Limitações da classe funcional “New York Heart Association” na insuficiência cardíaca leve

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Zimerman, André
Orientador(a): Rohde, Luis Eduardo Paim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249457
Resumo: Introdução. A classificação “New York Heart Association” é o principal determinante do tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC), mas sua performance em pacientes com doença leve é incerta. Objetivos. Procuramos determinar se a classificação NYHA discrimina pacientes com IC leve (classes III) como marcador de capacidade funcional e de prognóstico. Métodos. O Estudo 1 incluiu 688 pacientes consecutivos com IC leve que realizaram teste cardiopulmonar de exercício. O Estudo 2 incluiu 8326 participantes do ensaio clínico PARADIGMHF randomizados como NYHA IIII. Utilizamos estimativas de densidade kernel para computar a sobreposição de diferentes parâmetros entre as classes NYHA. Utilizamos modelos de azares proporcionais de Cox para comparar tempo até óbito cardiovascular ou primeira internação por IC. Resultados. No Estudo 1, para 3 parâmetros objetivos de capacidade funcional, a sobreposição entre as classes NYHA I e II foi de 8489%. No Estudo 2, a classe NYHA foi um preditor significativo de desfechos; entretanto, pacientes NYHA I com NT-proBNP elevado apresentaram mais eventos do que pacientes de qualquer classe NYHA que tivessem NT-proBNP baixo. Conclusões. Pacientes com IC crônica classificados como NYHA I apresentaram marcada sobreposição com pacientes NYHA II, tanto em medidas objetivas de IC quanto no prognóstico a longo prazo.