Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Petenon, Melissa Pasqual |
Orientador(a): |
Ribeiro, Jorge Alberto Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13492
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Resumo: |
Este estudo se propôs a identificar os paradoxos existentes entre a intenção manifesta pelas empresas de preocupação com a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos trabalhadores e a realidade praticada pelas mesmas através da gestão de Recursos Humanos. Os dados foram obtidos com pesquisa documental e tiveram como fonte os seguintes materiais que foram submetidos ao meu enfoque de pesquisa: publicações das melhores empresas para trabalhar de 2007, VII Congresso de stress da ISMA-BR/IX Fórum Internacional de Qualidade de Vida no trabalho, realizado em 2007 e resultados de pesquisas de dissertações da UFRGS publicadas no período de 31/12/01 à 15/05/07 envolvendo o tema saúde e trabalho. A técnica utilizada para análise dos dados foi o Discurso do Sujeito Coletivo – DSC (LEFÉVRE e LEFÉVRE, 2003) e a Análise de Conteúdo (BARDIN, 1979). Os pressupostos teóricos que fundamentaram o estudo foram constituídos por um conjunto bastante extenso e diversificado de autores, caracterizando a abrangência e interdisciplinaridade do estudo nas seguintes áreas: psicodinâmica do trabalho, psicologia social, sociologia do trabalho, sociologia da educação e administração de RH. Os resultados obtidos apontam para quinze paradoxos em relação à saúde do trabalhador nas práticas de gestão de RH, que em suma evidenciam que a questão da saúde no trabalho está subordinada à necessidade prioritária de produtividade das empresas. Assim entre a intenção e a prática há uma série de limitações, aqui identificadas como paradoxos, que fazem com que o discurso das empresas de preocupação com a saúde do trabalhador, longe de ser uma realidade, possa ser compreendido como mais uma prática de gestão que visa além de auxiliar na boa imagem da empresa, a submissão do trabalhador à organização. |