Controle emocional e cognitivo após treino de meditação da atenção focada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Menezes, Carolina Baptista
Orientador(a): Araujo, Lisiane Bizarro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/70050
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar se o treino de meditação da atenção focada promoveria melhoras em variáveis emocionais e cognitivas. Foram realizadas duas intervenções de diferentes durações, as quais foram avaliadas antes e depois através de um paradigma experimental que permitiu analisar a interferência emocional e o controle cognitivo, assim como de medidas de autorrelato avaliando variáveis de ansiedade, afeto, dificuldades de regulação emocional e atenção concentrada. A primeira intervenção compreendeu um ensaio randomizado de seis semanas, com encontros semanais e com dois grupos controle - relaxamento progressivo e lista de espera. A segunda compreendeu um ensaio de cinco dias consecutivos, com apenas um grupo controle de lista de espera. Os resultados de ambas intervenções indicaram que a meditação da atenção focada pode ajudar na modulação da interferência emocional, no controle cognitivo, assim como na melhora de aspectos emocionais, tal como redução de ansiedade e afeto negativo, e melhora na atenção concentrada. Além disso, estes resultados foram superiores àqueles observados nos grupos controle. Ressalta-se que apesar de complementares, os achados da intervenção mais curta foram menos robustos, indicando que um treino curto já pode produzir mudanças, mas que estas ganham maior magnitude à medida que o tempo de prática aumenta. Discute-se o papel da interrelação entre as variáveis investigadas para a regulação emocional, sugerindo-se que a meditação pode ser caracterizada como um tipo particular de estratégia regulatória.