Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Matte, Marine Laísa |
Orientador(a): |
Sarmento, Simone |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201506
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Resumo: |
Nas últimas décadas, a língua inglesa tem se tornado a língua de produção e disseminação de conhecimento (Altbach & Knight, 2007; Ammon, 2006; Baumvol, 2018), e assim, dominar as convenções de escrita acadêmica em língua inglesa se faz de extrema importância. Dentre elas, destacam-se as colocações, palavras que frequentemente ocorrem juntas devido ao seu grau de atratividade (Durrant, 2011; Hill, 2000; Nesselhauf, 2005; Sinclair, 1991). O uso adequado de colocações pode ser determinante para a qualidade de um texto acadêmico, uma vez que elas conferem fluidez e precisão à escrita (Durrant & Schmitt, 2009). O objetivo deste trabalho é investigar como alunos brasileiros utilizam colocações em inglês acadêmico formadas por um substantivo (nódulo) e seus colocados em uma análise contrastiva com produções acadêmicas escritas por alunos de excelência provenientes de universidades britânicas. Para tanto, foram estudados 125 nódulos, conforme a classificação de Frankenberg-Garcia et al. (2018). Como metodologia, optou-se pela Linguística de Corpus, visto que ela opera com dados de linguagem autêntica e encara a língua como um sistema de probabilidades. Os corpora utilizados para o presente trabalho são o British Academic Written English (BAWE; Alsop & Nesi, 2009) e o Brazilian Academic Written English (BrAWE; Goulart, 2017). A ferramenta Word Sketch do software Sketch Engine foi utilizada para o levantamento e posterior análise das colocações. Recorreu-se à calculadora estatística Log-Likelihood para verificar se as diferenças de usos nos dois corpora são estatisticamente significativas. Os resultados apontam para um subuso dos nódulos no corpus dos brasileiros em relação ao corpus britânico. Além disso, a análise qualitativa revelou diferenças significativas nas escolhas colocacionais, indicando pouca riqueza lexical nos textos produzidos pelos alunos brasileiros. Os resultados obtidos podem fornecer subsídios para a elaboração de material didático, para o ensino de Inglês para Fins Acadêmicos, bem como para discussões mais amplas de produção e disseminação de conhecimento que se dão majoritariamente em língua inglesa. |