| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Castiglioni, Joise Anaí Corrent |
| Orientador(a): |
Karam, Henriete |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Espanhol: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/278727
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| Resumo: |
Esta dissertação trata das relações do Direito com a Literatura, abordando a obra Desde el fogón de una casa de putas williche, da escritora mapuche Graciela Huinao. Estabelece-se a referida obra como fonte de direitos humanos, conforme a teoria crítica desses direitos proposta pelo jurista espanhol Joaquín Herrera Flores, que os postula como produtos culturais que resultam das lutas sociais. O trabalho faz referência às características comuns na maioria das sociedades indígenas sul-americanas, destacando sua vinculação com a terra e o sentido de igualdade e de liberdade desses povos. Caracteriza-se Desde el fogón... como um registro da memória ancestral mapuche e se estabelece que a autora se propõe, por meio da obra, a dar publicidade à sua luta e resistência. Ainda se assenta que Graciela Huinao, embora imbuída na tradição oral, entende o poder constitutivo da escrita e o usa para se defender do racismo, da história oficial e também para reivindicar direitos. A perspectiva dos estudos de Direito e Literatura adotada neste trabalho busca o jurídico na obra literária e se serve da capacidade da literatura de afirmar e de criticar valores culturais e éticos da sociedade e do direito, bem como de sua aptidão para desenvolver no leitor o sentimento de empatia em relação aos fatos narrados e aos personagens. Com auxílio do pensamento de Cornelius Castoriadis e Wolfgang Iser busca-se explicar a maneira como a literatura institui significações sociais e cria realidade. Ao final, trechos de uma entrevista inédita com Graciela Huinao. |
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