Marcas de identificação em narrativas autobiográficas de pessoas com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mianes, Felipe Leão
Orientador(a): Karnopp, Lodenir Becker
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/115958
Resumo: Esta Tese, vinculada aos Estudos Culturais em Educação, tem como propósito analisar marcas de identificação das pessoas com deficiência visual. O problema de pesquisa que proponho é: Como a reivindicação da identidade, através da cultura, proporciona a construção de marcas de identificação das pessoas com deficiência visual? Para essa investigação, primeiramente, apresento os caminhos metodológicos que trilhei para construir a pesquisa, desde minha trajetória pessoal e acadêmica até os critérios estabelecidos para delimitar o enfoque de análise e os materiais empíricos utilizados. No total analiso nove livros de narrativas autobiográficas e um blog, escritos por pessoas cegas e com baixa visão. Os conceitos que debato são: cultura, marcas de identificação, narrativas, identidades e diferenças. Discuto as condições que tornam possível a emergência de produções culturais de pessoas cegas e com baixa visão, dentre elas, as atuais políticas de inclusão e acessibilidade. Como resultado da análise das narrativas autobiográficas, identifiquei as seguintes marcas: (a) reivindicação de autonomia; (b) diferentes formas de ver o mundo e (c) experiências escolares. Analisei como se constituem essas marcas, além de suas implicações nos processos identitários de pessoas com deficiência visual. Assim, foi possível concluir que essas marcas fomentam e articulam as reivindicações de identidade através da cultura, bem como o incremento de possibilidades de aglutinação grupal e de diferentes modos de percepção sobre as pessoas com deficiência visual.