Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Aline Marquez |
Orientador(a): |
Beck, Ruy Carlos Ruver |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188706
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Resumo: |
Esse trabalho teve como objetivo avaliar a permeabilidade cutânea in vitro e avaliar in vivo o efeito da fenitoína nanoencapsulada e nanoemulsionada no processo de cicatrização de feridas cutâneas, a partir de hidrogéis de quitosana. As nanocápsulas e nanoemulsões foram obtidas, caracterizadas físico-quimicamente e analisadas morfologicamente por MET. Os hidrogéis de quitosana contendo nanoestruturas também foram caracterizados e os aspectos morfológicos observados por MEV. O estudo de liberação in vitro foi realizado, utilizando sacos de diálise e células de difusão de Franz para obter o perfil de liberação do fármaco a partir das nanoestruturas e dos hidrogéis, respectivamente. A bioadesão dos hidrogéis foi avaliada através do Texturômetro e a permeação cutânea in vitro, através de células de difusão de Franz, utilizando pele de orelha de porco íntegra e lesada, como membrana. O efeito in vivo na cicatrização de feridas cutâneas foi avaliado através da regressão de lesões em ratos e análise histológica qualitativa. As nanocápsulas e nanoemulsões apresentaram diâmetro médio de 161 ± 4 e 125 ± 6 nm, potencial zeta de -15.7 ± 0.3 e -10.8 ± 0.4 mV, pH de 5.6 ± 01 e 5.0 ± 0.7, teor próximo ao teórico e eficiência de encapsulação de 95.2 ± 1.4 e 88.7 ± 1.1 %, respectivamente. Os hidrogéis apresentaram pH adequado para a aplicação cutânea, teores próximos a 100% e comportamento reológico não-newtoniano pseudoplástico. Os hidrogéis contendo o fármaco nanoencapsulado ou nanoemulsionado controlaram a sua liberação em relação ao hidrogel contendo o fármaco livre, além de apresentar uma maior adesão à pele e diminuir a permeação do fármaco para a derme e o compartimento receptor. O efeito in vivo da fenitoína no processo de cicatrização foi demonstrado somente no 4° dia após o início do tratamento, através da porcentagem de redução de feridas, confirmada pelas análises histológicas, que mostraram aumento na proliferação de fibroblastos e deposição de fibras colágenas no tecido da ferida. Apesar da associação da fenitoína a nanocarreadores não ter influenciado na presença de fibroblastos e colágeno no tecido lesado, essa estratégia foi fundamental para diminuir a penetração do fármaco na derme, reduzindo o risco de absorção percutânea. |