Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Back, Patrícia Inês |
Orientador(a): |
Teixeira, Helder Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201173
|
Resumo: |
É crescente o número de novos casos de pacientes com feridas crônicas no mundo, levando a uma busca contínua por novos produtos para o tratamento dessas enfermidades. Feridas cutâneas são caracterizadas pela ruptura da integridade da pele, podendo atingir somente a epiderme ou levar a um dano até o tecido subcutâneo. Para as mulheres, além de estarem relacionadas a comorbidades, como diabetes, e envelhecimento, tem-se demonstrado ainda a dificuldade de cicatrização após a menopausa devido a uma redução significativa dos níveis de estrogênio. Isoflavonas da soja são consideradas, por sua vez, fitoestrógenos com capacidade antioxidante e anti-inflamatória descritas. No entanto, a fim de obter isoflavonas agliconas, suas formas ativas, são necessárias suas hidrólises. Logo, o objetivo dessa dissertação foi obter uma fração enriquecida em isoflavonas agliconas e incorporá-la a nanoemulsões e hidrogéis, visando avaliar seu perfil de retenção/permeação cutânea em pele íntegra e lesada, seguida da avaliação de uma potencial atividade cicatrizante in vitro e in vivo. Formulações de tamanho manométrico, baixo índice de polidispersão e elevado potencial zeta em módulo foram obtidas. Em estudos in vitro utilizando células de Franz, foram observados uma maior retenção de isoflavonas nas camadas superiores da pele íntegra quando em nanoemulsões e um aumento significativo na retenção das mesmas com a sucessiva remoção das camadas da pele. Estudos com queratinócitos in vitro demonstraram ausência de citotoxicidade e maior proliferação e migração celular para concentrações de 0,5 μg/mL quando a fração foi incorporada a nanoemulsões. In vivo, os efeitos cicatrizantes em modelo murino foram principalmente relacionados à proteção lipídica das isoflavonas, à atividade anti-inflamatória e ao aumento da taxa de re-epitelização no tecido lesionado. Dessa forma, nesse trabalho foi constatado a potencial utilização das formulações desenvolvidas como possíveis produtos para a cicatrização de feridas cutâneas para o modelo utilizado. |