Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vargas, Taís Dufau de |
Orientador(a): |
Brandelli, Adriano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77654
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar a qualidade da carne de frangos recebendo dietas com inclusão de ácido fítico (AF) ou com farelo de trigo (FT) e adição ou não de fitase, foram utilizados 216 frangos de corte Cobb 500®, machos, de 22 a 35 dias de idade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 6 repetições com 6 animais cada. Foram testadas 6 dietas: 1- dieta controle (a base de milho e farelo de soja); 2- dieta controle com adição de AF; 3- dieta com 25% de FT e sem fitase; 4- dieta com 25% de FT + 6-fitase/2500 FTU/g (fitase A); 5- dieta com 25% de FT + 6-fitase/5000 FTU/g (fitase B); 6- dieta com 25% de FT + 3-fitase/5000 FTU/g (fitase C). Os parâmetros avaliados foram: peso da carcaça, peso e rendimento dos cortes de peito, de coxa e de perna de frango, pH inicial e final da carne, cor, lipídeo total, colesterol total (CT), oxidação lipídica (TBARS), perda de peso por descongelamento (PPD), perda de peso por cocção (PPC) e força de cisalhamento (FC). Os resultados indicaram não haver interação das diferentes dietas para as respostas de: peso da carcaça, peso e rendimento dos cortes, lipídio total, PPD, PPC e pH inicial, ou seja, todas estas variáveis mostraram-se semelhantes entre as dietas testadas, conferindo uma carne de igual qualidade para estes parâmetros. Entretanto, o pH final da carne do peito foi menor para os frangos alimentados com a dieta controle (com milho e soja) que, ainda mostrou na avaliação de cor, um peito de frango com teor de amarelo (b*) mais intenso do que os apresentados pelas outras dietas. Embora tenham sido diferentes, esses dois parâmetros apresentaram valores que são considerados normais para peito de frango. A adição de AF na dieta controle promoveu um efeito muito importante na redução do colesterol total (CT) e da oxidação lipídica (TBARS) da carne de frango. E a inclusão de FT na dieta, em relação à dieta basal de frangos, ainda refletiu em teores de CT semelhantes ou menores aos obtidos por esta última dieta (dieta controle). Porém, nos valores de TBARS não ocorreu a mesma resposta, pois o FT só conseguiu ter efeito na inibição da oxidação lipídica (em relação à dieta controle) quando ele foi adicionado de fitase (mais especificamente uma 6-fitase de E. coli, definida como fitase B no presente estudo). Ao mesmo tempo, a adição desta fitase na dieta com FT, foi a que refletiu na maior força de cisalhamento (FC) dos peitos de frango entre as distintas dietas. Entretanto, o valor de FC obtido nesta dieta e nas outras, está dentro do valor considerado como macio. Ou seja, todas as dietas conferiram em uma carne de textura macia. Contudo, o FT pode ser utilizado em dietas para frangos de corte sem prejudicar as respostas de qualidade de carne. Além disso, o AF parece ser o componente responsável por diminuir o CT e a oxidação lipídica da carne de frango. |