Eficiência de fitase em dietas com baixo e alto teor de fósforo fítico para frangos de corte

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Catalan, Aiane Aparecida da Silva
• Orientador(a): Roll, Victor Fernando Büttow
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
• Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Enzima; Farelo de trigo; Fósforo fítico; Enzyme; Phytic phosphorus; Wheat bran
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8828

Para avaliar a eficiência da fitase em dietas com baixo e alto teor de fósforo fítico (Pfít), em função da inclusão ou não do farelo de trigo, sobre o desempenho, características físicas da tíbia, deposição mineral tecidual e sérico, peso relativo de órgãos, coeficientes de digestibilidade total e ileal e morfometria intestinal, foram alojados 384 frangos de corte, machos da linhagem Cobb500, em gaiolas metabólicas e distribuídas em quatro tratamentos em um arranjo fatorial 2x2 em delineamento de blocos casualizados, com oito repetições e 12 aves por unidade experimental. A partir de 11 dias de idade as aves receberam as dietas experimentais, que consistiram em: T1 – dieta com baixo teor de Pfít; T2 – dieta com baixo teor de Pfít com fitase (500 FTU/kg); T3 – dieta com alto teor de Pfít e T4 – dieta com alto teor de Pfít com fitase (500 FTU/kg). No período de 11 a 21 e 22 a 32 dias de idade foram avaliados o consumo médio de ração, peso médio corporal, ganho de peso médio e conversão alimentar. Aos 22 e 32 dias de idade foram sacrificadas duas aves por unidade experimental e delas foi coletada a tíbia esquerda para análise das características físicas e deposição mineral, uma porção do músculo peitoral sem pele e o sangue para avaliação dos níveis de cálcio, fósforo e sódio tecidual e sérico. Coletou-se também a moela, coração, fígado, ceco, bolsa cloacal, para determinar o peso relativo destes órgãos, o conteúdo ileal para quantificar o coeficiente de digestibilidade aparente ileal e uma porção do duodeno, jejuno e íleo para análise da morfometria intestinal. De 28 a 31 dias de idade foi realizada a coleta total de excretas para quantificar os coeficientes de digestibilidade aparente total. Os dados foram submetidos à análise de variância, onde foram testados os efeitos fixos de dieta e fitase e a interação entre os fatores, bem como o efeito aleatório de bloco. Houve interação para a variável rigidez óssea e cálcio sérico. A inclusão de fitase em dietas com baixo e alto teor de Pfít não alterou o desempenho, a resistência e flexibilidade óssea, a deposição mineral na tíbia e no músculo peitoral, mas aumentou a rigidez óssea aos 22 dias de idade, e proporcionou maior teor de cálcio sérico em aves alimentadas com a dieta baixo teor de Pfít, aos 32 dias de idade. Houve interação significativa para a energia metabolizável aparente corrigida para nitrogênio (EMAn) e para o coeficiente de digestibilidade total (CDAT) do cálcio, fósforo e sódio, onde a dieta com baixo teor de Pfít com ou sem fitase proporcionou os melhores resultados, exceto para o CDAT do sódio. A adição de fitase em dietas com baixo e alto teor de Pfít para frangos de corte não alterou o peso relativo dos órgãos, a morfometria intestinal e o CDAI, mas proporcionou maior EMAn e melhor CDAT do cálcio e do fósforo com a dieta baixo teor de Pfít.