Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nardi, Jessica |
Orientador(a): |
Garcia, Solange Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180169
|
Resumo: |
Garimpeiros de ametistas estão ocupacionalmente expostos à sílica cristalina, um agente químico que, ao ser inalado, provoca dano oxidativo e reação inflamatória nos pulmões, resultando em silicose. Neste sentido, este estudo objetivou avaliar componentes periféricos envolvidos na resposta inflamatória e no estresse oxidativo como potenciais biomarcadores de efeito precoces na toxicidade da sílica cristalina nestes trabalhadores. Para esta avaliação foram recrutados 30 indivíduos não expostos ocupacionalmente à sílica cristalina, 38 trabalhadores sem silicose expostos em garimpos e 24 indivíduos aposentados por silicose. O grupo de expostos foi dividido conforme o tempo de exposição, sendo 19 indivíduos com 1 a 15 anos de exposição e 19 trabalhadores com mais de 16 anos de exposição. Os biomarcadores inflamatórios avaliados foram a expressão proteica de L-selectina, β-2 integrina e molécula de adesão intercelular 1 (ICAM-1) na superfície de monócitos e linfócitos, níveis séricos de C3, C4, proteína C reativa ultrassensível (PCRus) e atividade sérica da enzima adenosina deaminase (ADA). Os biomarcadores de estresse oxidativo avaliados foram malondialdeído (MDA) plasmático e vitamina C sérica. Também foram avaliados parâmetros bioquímicos e hematológicos. A expressão de L-selectina na superfície de linfócitos foi significativamente menor nos indivíduos com mais de 16 anos de exposição comparados aos não-expostos (p<0.05), indicando que este é um potencial biomarcador precoce para silicose. Os níveis de MDA foram significativamente aumentados nos expostos e nos silicóticos comparados aos não expostos (p<0.05), enquanto os níveis de vitamina C estavam diminuídos nos silicóticos comparados aos não expostos (p<0.05). C3, PCRus, ADA e AST tiveram níveis significativamente elevados nos silicóticos comparados aos não expostos (p<0.05). Glicose e ureia estavam aumentadas em todos os grupos em comparação aos não expostos (p<0.05). Correlações parciais significativas foram observadas entre os parâmetros inflamatórios e de estresse oxidativo, e a L-selectina correlacionou-se negativamente com o tempo de exposição (p<0.001), reforçando a importância deste componente como potencial biomarcador precoce para ocorrência de silicose. |