Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Osmarin, Viviane Maria |
Orientador(a): |
Echer, Isabel Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/221601
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Resumo: |
Introdução: O uso da Terapia a Laser de Baixa Potência (TLBP) como tratamento adjuvante tem mostrado resultados efetivos na regeneração tecidual de feridas, inclusive nas úlceras venosas (UVes), entretanto, ainda existe uma lacuna no conhecimento dos efeitos tardios da TLBP no processo de cicatrização. Objetivo: Comparar o processo de cicatrização de úlceras venosas e o conhecimento de pacientes submetidos a tratamento convencional e Terapia Laser de Baixa Potência como adjuvante em um seguimento de seis meses após intervenção avaliados pela Nursing Outcomes Classification (NOC). Método: Trata-se de um estudo de seguimento aninhado a um Ensaio Clínico Randomizado (ECR) realizado no Serviço de Enfermagem Ambulatorial de um hospital universitário do sul do Brasil. Na primeira etapa foi realizado consenso de 10 enfermeiros especialistas para validar as definições conceituais e operacionais elaboradas para os indicadores do resultado “Conhecimento: Controle da doença crônica” da NOC, que foi aplicado aos pacientes na segunda etapa do estudo, juntamente com outros dois resultados da NOC previamente avaliados em ECR. A segunda etapa foi um estudo de coorte prospectivo com amostra de 38 pacientes com 78 UVes, advindos do ECR, alocados em Grupo Controle (GC) e Grupo Intervenção (GI) em igual número. Durante o ECR o tratamento convencional foi realizado em ambos os grupos e a TLBP como adjuvante no GI. Após seis meses da última intervenção realizada no ECR os pacientes foram reavaliados neste estudo. A coleta de dados ocorreu através de instrumento contendo dados sóciodemográficos e clínicos, além dos resultados da NOC denominados Cicatrização de feridas: segunda intenção com oito indicadores; Integridade tissular: pele e mucosas com seis indicadores e Conhecimento: controle da Doença Crônica com nove indicadores. A análise estatística considerou a escala Likert de cinco pontos da NOC através de Equações de Estimações Generalizadas, curva de Kaplan-Meier e de regressão de Poisson, considerando um p <0,05. Resultados: Nove dos 30 indicadores clínicos do resultado NOC Conhecimento: controle da Doença Crônica foram selecionados e validados pelos especialistas. Na avaliação de seguimento dos pacientes se verificou que os indicadores, Tamanho da ferida diminuído e Formação de cicatriz do resultado Cicatrização de feridas: segunda intenção apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. O GI apresentou melhores condições teciduais, baixo uso de analgésicos e uma redução nas taxas de recidivas. Os grupos demonstraram um conhecimento moderado sobre a insuficiência venosa crônica e UVes, com melhores médias nos pacientes que apresentavam pelo menos uma ferida cicatrizada. Conclusão: A utilização da classificação NOC na avaliação das feridas possibilitou evidenciar que o uso da TLBP como adjuvante ao tratamento convencional apresenta efeitos positivos no processo de cicatrização e recidivas das UVes após um seguimento de seis meses. Associado a isto, o conhecimento dos pacientes sobre a sua doença se mostrou moderado e contribui no processo de cicatrização. |