Índice de massa corporal pré-gestacional, fatores relacionados à gestação e ganho de peso materno em unidades básicas de saúde no Sul do Brasi : estudo do consumo e do comportamento alimentar na gestação - ECCAGe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Drehner, Michele
Orientador(a): Nunes, Maria Angelica Antunes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/13056
Resumo: Introdução: O ganho de peso gestacional é um indicador de saúde materno-fetal, estando associado com duração da gestação, tipo de parto, peso do bebê ao nascer e retenção de peso materno pós-parto, cujos determinantes podem ser o estado nutricional prégestacional, o consumo alimentar e os fatores sociais. Objetivos: Descrever o ganho de peso total de gestantes atendidas em unidades básicas de saúde e sua associação com o estado nutricional pré-gestacional, com fatores sóciodemográficos e relacionados à gestação. Delineamento: Estudo de coorte prospectivo de gestantes arroladas consecutivamente entre a 16a e 36a semanas e seguidas até o parto. Cenário: Serviços de pré-natal na rede básica de saúde em duas cidades do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: Na linha de base, foram realizadas entrevistas padronizadas incluindo questionários de freqüência alimentar, de características sócio-demográficas e de dados clínicos das gestantes. O seguimento ocorreu até o pós-parto imediato, sendo coletado o peso da gestante registrado em cada consulta de pré-natal. O ganho de peso foi classificado em “adequado”, “insuficiente” e “excessivo” conforme recomendação do Institute of Medicine (1990). Regressão logística polinomial foi utilizada para estimar a associação entre categorias de ganho de peso e estado nutricional pré-gestacional e fatores sóciodemográficos e gestacionais. Resultados: As incidências de ganho de peso insuficiente e excessivo das 667 gestantes amostradas foram de 29,1% e 42,7%, respectivamente. As gestantes com sobrepeso e obesidade pré-gestacional apresentaram maior ganho ponderal excessivo (OR: 3,43 IC 95%: 1,72 – 6,84 & OR: 10,78 IC 95%: 4,15 – 27,97) em relação às que iniciaram eutróficas e que ganharam peso dentro das recomendações. Dentre aquelas que iniciaram a gravidez com obesidade, apenas 5,2% obtiveram ganho adequado de peso. Das gestantes que iniciaram a gravidez com baixo peso, 40,2% tiveram ganho ponderal insuficiente. Conclusões: A incidência de ganho ponderal excessivo é elevada. Embora o ganho insuficiente de peso persista como um problema de saúde pública, o ganho excessivo está se configurando como um problema que precisa de atenção imediata nos serviços de prénatal.