Distribuição espaço-temporal do fluxo evapotranspirativo no estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Crespo, Felipe Cavallini
Orientador(a): Fontana, Denise Cybis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
LE
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/257999
Resumo: O principal fator que limita a obtenção de maiores produtividades no Estado é a deficiência hídrica, variável muito estudada, mas que apresenta carências de aprofundamento especialmente no que se refere ao detalhamento espacial desta informação. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar com maior grau de detalhamento a variabilidade espaço-temporal do fluxo evapotranspirativo (LE) no Rio Grande do Sul. Os dados de LE foram obtidos através do modelo METRIC, com dados de entrada provenientes do sensor MODIS e do projeto ERA 5, para o período de 2002 a 2019. A partir desse banco de dados, foram extraídas médias anuais e mensais para representação de um ano médio abrangendo o período dos 18 anos (ano padrão e meses padrões, respectivamente). Também foram analisadas as médias e a variabilidade em torno da média para os dados mensais e anuais e verificado a existência de diferenças significativas entre regiões ecoclimáticas e meses do ano. Sabendo dos significativos efeitos do El Niño Oscilação Sul no Estado, averiguou-se a variabilidade de LE frente a eventos do fenômeno. Visando descrever o padrão dos dados, espaço-temporalmente, foram elaborados mapas, assim como diagramas de caixa. Os resultados apontaram uma importante variação espacial do fluxo evapotranspirativo no sentido Leste-Oeste do RS, com maiores valores a Leste e menores a Oeste. Verificou-se, também uma marcada sazonalidade, com maior LE durante o verão e menor no inverno. O padrão observado mostra coerência com as características climáticas do Estado e, também, com fatores como altitude, uso e cobertura do solo e tipo de solo. Foram identificados quatro grupos com Regiões Ecoclimáticas que apresentam características similares quanto ao fluxo evapotranspirativo. Frente ao ENOS, os resultados apontaram que a fase de La Niña apresenta maiores valores de LE quando comparado ao El Niño, em todas as regiões ecoclimáticas.