Estimativa do uso de água na irrigação no polo Petrolina/Juazeiro por sensoriamento remoto.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1572 |
Resumo: | O cenário que envolve a bacia hidrográfica do submédio do rio São Francisco e o polo de irrigação Petrolina/Juazeiro é caracterizado de um lado por uma grande disponibilidade de água e, por outro, um intenso crescimento urbano e econômico, o que acarreta em uma demanda crescente por água, tanto para consumo humano, quanto industrial e agrícola. O objetivo deste trabalho é avaliar o volume de água empregado no polo de irrigação Petrolina/Juazeiro, com vistas a observar sua expansão entre 1987 e 2017, e sua aplicação no decurso de um ano (2015) através de imagens orbitais e do algoritmo SEBAL. O SEBAL propõe estimar a evapotranspiração através de um método semi-empírico de estimativa do fluxo de calor latente (LE). A ideia se baseia em obter LE como resíduo do balanço de energia. Para tanto, foram utilizadas imagens dos sensores OLI e TIRS do satélite Landsat 8, do sensor TM do Landsat 5 e imagens do sensor MODIS, à bordo do TERRA e do AQUA. Dados meteorológicos auxiliares da estação meteorológica de Petrolina e de Remanso-BA foram utilizados nos cálculos. Os resultados indicaram que as áreas irrigadas quadruplicaram no polo de irrigação Petrolina/Juazeiro em um espaço de tempo de 30 anos. A radiação solar incidente diária se mostrou determinante para o processo de evapotranspiração, pois mesmo com a maior condição de umidade na superfície em 24/06/1987 do que em 17/01/2017, a radiação solar incidente na cena de 2017 foi superior, definindo um cenário mais propício ao processo da evapotranspiração. Com a expansão de aproximadamente 300% ao longo dos últimos 30 anos, a área irrigada encontra-se com 73 mil ha, dos quais em média a vazão de água em m³/s estimada por sensoriamento remoto para o dia 17/01/2017, foi de 42,3 m³/s, ou ainda, 3,7 milhões de m3/dia. A vazão média estimada para o ano de 2015 foi de 62,4 m³/s para todo o perímetro irrigado, com um Erro Relativo Médio de 18% e Erro Médio Absoluto de 14 milhões de m³/s com relação a necessidade hídrica no período sazonal em questão. Ao longo do ano de 2015 a estimativa da irrigação total acumulada nas parcelas irrigadas foi de 1,96 bilhão de m³ o que representa em dez meses de irrigação o volume atual do lago Sobradinho (1,6 bilhão de m³). O volume anual de água da outorga com finalidade à irrigação no polo Petrolina/Juazeiro foi de 7,4 bilhões de m³ em 2015, indicando um valor quase quatro vezes maior que a exigência hídrica estimada para 2015 por esta pesquisa (1,96 bilhão de m³), o suficiente para atingir o volume atual do lago sobradinho (1,60 bilhão de m³) em apenas 3 meses. Estas informações elucidam a necessidade de monitorar a quantidade de água empregada nas irrigações e ponderar sobre a prioridade no uso da mesma, se seria para irrigação ou para consumo humano, uma vez que o semiárido brasileiro é castigado com secas recorrentes. |