Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Madruga, Daniel da Rosa |
Orientador(a): |
Remus, Marcus Vinicius Dorneles |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/272875
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Resumo: |
A titanita é um mineral que permite o estudo do polimetamorfismo em complexos metamórficos pois é mais reativo do que os minerais convencionais, como zircão e monazita. Ela permite entender a evolução dos cinturões orogênicos, mesmo que absorva quantidades significativas de Pb herdado. A combinação de geocronologia com geotermometria através de teores de Zr na titanita é comum em estudos de petrocronologia, mas o significado das idades e temperaturas obtidas ainda é tema controverso. Este trabalho apresenta datações U-Pb em titanita, zircão e apatita, junto com a geotermometria de titanitas em rochas calciossilicáticas do Complexo Passo Feio, para discutir o significado de cada idade e compreender o efeito de cada evento registrado na titanita. O Complexo Passo Feio registra três principais eventos de metamorfismo, incluindo regional, de contato e hidrotermal. As populações de titanita mais antigas possuem idades de 644,5±2.1 e 618,8±1.5 Ma e temperaturas de 640 e 660 °C, atribuídas ao evento de metamorfismo regional (M1) e associadas à principal colisão do Cinturão Dom Feliciano. A população com idade de 587,9±1.4 Ma e temperaturas de ~630 °C registra o metamorfismo de contato ocorrido durante estágio de extensão crustal (M2). Zircões de uma intrusão sienogranítica na sequência calciossilicática apresentam idade de 581,9±2,1 Ma. A população mais jovem de titanitas apresentou idade de 565,5±3.4 Ma, concordando com idades obtidas em apatitas de uma diopsídio-flogopita metamarga (569,5±5.2 Ma), registrando metamorfismo hidrotermal (M3) em temperaturas próximas a 300 °C. A temperatura obtida por teores de Zr em titanitas mais jovens não é compatível com a temperatura do evento hidrotermal, reforçando a hipótese de que a geotermometria da titanita é aplicável principalmente para temperaturas relativamente elevadas, equivalente a eventos de fácies anfibolito ou superiores. |