Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fossi, Luciana Barcellos |
Orientador(a): |
Guareschi, Neuza Maria de Fátima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87556
|
Resumo: |
Esta dissertação constitui-se em uma pesquisa sobre os efeitos da inserção das comunidades terapêuticas para o tratamento de usuários de drogas no Sistema Único de Saúde, a partir do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, publicado pelo governo federal em 2010. Foram analisados os projetos de tratamento de quatro comunidades terapêuticas, disponíveis na internet. Para fundamentar a discussão da pesquisa, primeiramente, apresentamos um breve histórico da constituição das políticas públicas sobre drogas no país, tanto no âmbito da saúde como da segurança, a fim de visibilizar como se constitui a condição de possibilidade do entrelaçamento entre comunidades terapêuticas e a rede pública de saúde. Apresentamos, também, a estrutura e o funcionamento das instituições denominadas comunidades terapêuticas, bem como seu modelo de tratamento para os usuários de drogas, baseado na metodologia dos doze passos dos Alcoólicos Anônimos. Através dos projetos terapêuticos, analisamos quais as premissas para o tratamento dos usuários de drogas e em que saberes essas premissas se sustentam, bem como a articulação entre a moral religiosa e as tecnologias disciplinares e biopolíticas na conformação do modelo de atenção das comunidades terapêuticas e na produção de modos de subjetivação. Para a análise desta pesquisa, utilizamos os operadores conceituais de biopoder e governamentalidade de Foucault. |