Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Fábio de Sousa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/166366
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Resumo: |
A Organização Mundial de Saúde (2001) reconhece a dependência química como doença, porque há grave alteração da estrutura e do funcionamento normal do indivíduo, sendo-lhe altamente prejudicial. Não existe causa isolada, mas é resultado de uma série de fatores (físicos, emocionais, psíquicos, espirituais e sociais) que atuam ao mesmo tempo, podendo ser um mais predominante que o outro. Até pouco tempo, o tratamento destinado ao dependente químico era basicamente de contenção e com métodos hospitalar bastante repressivo. Ao passar dos anos, outras formas de abordagem foram ganhando atenção no cenário das políticas públicas, com ênfase na prevenção, tratamento e reinserção social. As Comunidades Terapêuticas surgem nesse cenário como uma das alternativas de tratamento e orientação. Atualmente a reinserção social torna-se um novo desafio para a continuidade desse modelo, para o dependente químico, que se submeteu de forma voluntária ao programa terapêutico, a reinserção dá continuidade ao processo de transformação de vida, oportunidade em que serão restabelecidos os vínculos com a família, escola, trabalho e a sociedade. Ainda se conhece muito pouco sobre esse modelo, cada vez mais procurado por usuários, bem como sobre a sua metodologia de trabalho, especialmente no campo das Ciências Sociais. Por esse motivo, há uma grande carência bibliográfica na área, o que nos motivou a desenvolver essa pesquisa intitulada “A reinserção do dependente químico no mercado de trabalho: o caso da comunidade terapêutica Ave Cristo”. Para o desenvolvimento do tema, realizamos uma pesquisa bibliográfica sobre os principais assuntos que o norteiam e elegemos a Casa do Caminho Ave Cristo, através da comunidade terapêutica como objeto empírico para avaliar a efetividade desse modelo. Para isso foram feitas análises documental e de pesquisa de campo com egressos que se submeteram de forma voluntária ao programa terapêutico da Ave Cristo. A falta de estudos prévios no campo das Ciências Sociais nos permite concluir que mais que resultados, essa pesquisa trouxe inquietações que deverão propor muitas outras pesquisas. E isso aprendemos a chamar de ciência! |