Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Lisiane Machado |
Orientador(a): |
Rosário, Nísia Martins do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158509
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Resumo: |
O objetivo dessa tese de doutorado é investigar processos micropolíticos de produção de conhecimento acadêmico científico, que normalizam as práticas metodológicas nos Programas de Pós-graduação em Comunicação stricto sensu, avaliados pela Capes e reconhecidos pelo Ministério da Educação. O posicionamento epistemológico ocorre pela lente da filosofia da diferença em que a micropolítica é entendida como o processo de produção do pensamento a partir das relações de saber-poder, detecta como se produzem modos de subjetivação. Assim, não se quer saber apenas “o quê?” nem “por quê?”, mas “de que modo” e, principalmente, “como” determinado saber e não outro está sendo normalizado. Para isso, propõe-se o caminho da experimentação metodológica da lógica dos sentidos e das séries de paradoxos, no que se relaciona à desnaturalização das práticas e na análise dos agenciamentos coletivos de enunciação com a pragmática crítica. Nesse caso, o problema orientador da pesquisa se articula em Como a normalização de um saber-poder metodológico vem sendo constituída nos programas de pós-graduação em comunicação? Como esses dispositivos morais emergem nas nossas estratégias de produção do conhecimento? Como se poderia produzir diferentes práticas metodológicas? Por meio dessa problematização, a discussão metodológica merece ser reconhecida como elemento vital na produção de conhecimento não apenas ao desnaturalizar as quatro séries da moral representativa (ciência metodológica, pesquisa metodológica, pedagogia metodológica e língua acadêmica metodológica), mas ao fazer emergir diferentes paradoxos, nesse mundo inacabado, pois muitas verdades podem ser construídas e caminhos oferecidos. No entanto, para reivindicar a existência é preciso conceber o pensamento numa possibilidade de criação em que não se confunde o pensar com o reconhecer ou representar. Por isso, pouco se discute no saber metodológico sobre a capacidade que o pensamento tem para oferecer outras maneiras de existir e que, sem ele, se é prisioneiro dos saberes-poderes vigentes. Em se tomar o pensamento num fluxo como o da vida se verá que isso apresenta uma ruptura com a representação clássica recognitiva para fazer dele uma potência criadora. Com isso, propõe-se o conceito de étodos em que a ética inspira um caminhar questionador dos modelos teleológicos, e possibilita pensar diferentemente as práticas que agenciam os acontecimentos. |