Literacia para a Saúde em uma sociedade adoecida: um estudo campo da pós-graduação em Educação de uma universidade pública federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Sumayra de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1108
Resumo: Esta pesquisa é sobre o nível de literacia para a saúde (LS). O público pesquisado compõe-se de docentes de pós-graduação em educação, por ser um segmento, inicialmente, considerado referência em letramento e literacia. Pesquisa está desenhada cientificamente na perspectiva da Escola de Sociologia Francesa de Lévi-Strauss, da Escola Interpretativa Norte Americana de Geertz e da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova de Lisboa. Por meio de entrevistas semiestruturadas audiogravadas, dez professores participaram respondendo a um questionário HLS-EU-PT adaptado culturalmente e validado no Brasil, acrescido de 20 perguntas abertas propostas pela autora. O método durante o processo de investigação foi da observação participante que perduraram por oito meses (abril de 2019 a dezembro de 2019) e aconteceu nas instalações da própria instituição. O objetivo foi analisar o nível de literacia para a saúde dos docentes do programa de pós-graduação em educação de uma universidade federal para compreender, dentro da realidade do ensino superior brasileiro, se esses profissionais exercitam suas capacidades pessoais de compreensão, gestão e investimento para a adoção de um estilo de vida saudável, na perspectiva cultural e sustentável. Concluímos que 80% dos pesquisados têm literacia para a saúde, mas a questão não é tão simples, os professores estão inseridos em um contexto que a saúde não é simbolicamente representada, portanto, 70% dos docentes estão com alguma patologia, mas exercem suas capacidades de compreensão e gestão para a sua saúde, contudo, o investimento é prejudicado pelo fato do tempo indisponível para adoção de um estilo de vida saudável de 70% dos pesquisados.