O rebalanceamento dos impulsionadores do crescimento da China e os seus efeitos econômicos para o Brasil, a Rússia, a Índia e a África do Sul (2001-2015)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Leandro Teixeira dos
Orientador(a): Milan, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187517
Resumo: A China tem mudado de um modelo de crescimento econômico desequilibrado para um modelo de crescimento gradativamente mais rebalanceado do ponto de vista de seus impulsionadores. Em razão do modelo de crescimento rebalanceado ter uma estrutura de demanda diferente daquela do modelo de crescimento desequilibrado, esta tese questiona: como o rebalanceamento tem afetado a demanda chinesa por produtos e por IEDs provenientes dos demais Estados do BRICS? O objetivo geral é estudar o rebalanceamento econômico da China e os objetivos específicos são identificar quais as mudanças na economia chinesa que indicam o rebalanceamento dos elementos impulsionadores de seu crescimento e a partir de que momento elas apareceram; apresentar os principais impactos econômicos externos desse processo de mudança estrutural; e pesquisar os seus efeitos sobre a demanda chinesa por bens, por serviços e por IEDs provenientes dos demais Estados do BRICS e se estes Estados têm sido impactados conforme as suas respectivas posições na divisão internacional do trabalho (DIT). Na pesquisa se utiliza a abordagem qualitativa-quantitativa e o método indutivo. As fontes de dados são a literatura acadêmica e os bancos de dados e documentos de instituições internacionais e nacionais. Como resultado, a hipótese de que o rebalanceamento tem diminuído a procura chinesa por produtos e por IEDs provenientes dos demais Estados do BRICS mais associada à demanda dos investimentos e elevado aquela mais associada à demanda do consumo privado, impactando esses Estados conforme a posição de cada um na DIT, foi confirmada.