A prática social de luta dos trabalhadores da EJA na rede pública de Porto Alegre-RS um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Soares, Sônia Ribas de Souza
Orientador(a): Machado, Carmen Lúcia Bezerra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/94755
Resumo: Estudo a Prática Social de luta dos trabalhadores no campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede pública de Porto Alegre-RS, nos últimos 20 anos. É um estudo de caso de natureza qualitativa. A coleta de informações por entrevistas semiestruturadas com professores da EJA sustenta a análise dos documentos das escolas; a revisão da literatura busca conhecer os antecedentes, a materialidade da EJA, suas leis, as políticas públicas nacionais e as políticas mundiais. Fui orientada pela “teoria” que guia a organização mais íntima das totalidades, “armas” coletivas/orgânicas, práticas/teóricas, que permitem, à luz dos resultados, conhecer e propor melhorias para a área e das condições sociais (econômicas, políticas, culturais) e educativas do trabalho dos professores. Os diversos aspectos e elementos que constituem a prática social destes trabalhadores levam a constatar que o trabalho dos professores na EJA se materializa como uma “profissão de luta”, desde o nascer numa classe definida até a luta contra a precarização “do e no” trabalho e as contradições que acarretam formas de adoecimento. A luta da professora, mãe, mulher, negra, por ser a maioria da categoria, se dá em vários aspectos: no trabalho, na vida particular, na vida afetiva. O aprofundamento mostra que, na formação destes, os mecanismos de ideologia e alienação mascaram e ocultam a contradição central do capitalismo e se manifestam no movimento, de “luta e reluta”, “desiste e insiste”, do “fazer e do ser professor” na produção material de existência. Os profissionais se forjam na materialidade das “experiências” da vida, vivida, percebida e compartilhada, e garantem a produção física e espiritual. E continuam o processo de “luta”, pois acreditam no ser humano e numa sociedade diferente: o “vir a ser”.