Síndrome metabólica em trabalhadores de um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rossa, Cássia Eliana Basei
Orientador(a): Manfroi, Waldomiro Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/60999
Resumo: Introdução: A síndrome metabólica (SM) é um importante problema de saúde, e tem consequências na economia de empresas. Assim, o ambiente de trabalho é um cenário importante para prevenção primária dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Objetivo: Determinar a prevalência da SM e de variáveis relacionadas ao seu desenvolvimento em trabalhadores hospitalares. Métodos: Estudo transversal com 740 trabalhadores de um hospital universitário de grande porte. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas, medidas antropométricas e de pressão arterial e exames laboratoriais. A SM foi caracterizada consoante os critérios da International Diabetes Federation. Resultados: Dos 740 trabalhadores 72,4% eram do sexo feminino, com idade média 34,9 ± 9,5, sendo 27,8% do turno de trabalho da manhã, 20,3% do turno da tarde, 34,1% do turno integral e 17,8% do turno noturno. Com relação à escolaridade, 86,6% possuíam ensino médio a superior. A circunferência abdominal foi elevada em 55,4%. A prevalência total da SM foi de 12,8%, sendo 16,2% do sexo masculino e 11,6% do feminino. A regressão logística indicou associação independente da SM com as variáveis: ensino fundamental, tempo de trabalho > 10 anos, turno de trabalho integral e faixa etária. Conclusão: A SM diagnosticada foi afetada pela idade, nível educacional, turno de trabalho e avanço do tempo de trabalho. O trabalhador hospitalar, não é diferente de outras populações e também necessita receber estímulos, para tomar decisões preventivas que modifiquem seu comportamento para os fatores de risco cardiovasculares.