Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Venturini, Aline |
Orientador(a): |
Castiglioni, Ruben Daniel Méndez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212878
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Resumo: |
A presente tese se centra na presença dos pressupostos de Miguel de Unamuno em torno de Dom Quixote, no Grupo Quixote, especialmente em sua revista de mesma alcunha. Objetivando essa investigação, iniciamos o percurso da pesquisa pela revisão das acolhidas e leituras hispano-americana, brasileira e rio-grandense de Dom Quixote. Desse modo, perpassamos a chegada dos primeiros exemplares de Dom Quixote na América, as principais leituras hispano-americanas e suas aproximações com as brasileiras, incluindo o Rio Grande do Sul, a fim de localizar a presença de Miguel de Unamuno e a Geração de 98 espanhola enquanto influências. Iniciamos a investigação desde os seus primeiros sinais e verificamos rapidamente o caráter das principais interpretações. Consideramos a Geração de 98 espanhola, seus membros, entre eles, Miguel de Unamuno, como um referencial de interpretação importante para as leituras brasileiras a partir do século XX e, dessa forma, também, para aquelas realizadas no Rio Grande do Sul e o para o Grupo Quixote, em especial. Por isso, mapeamos os principais pressupostos de Unamuno, dentro da geração de 98, e, também, seus pontos em comum com os demais integrantes dessa geração. Por fim, revisitamos o Grupo Quixote, cuja interpretação nos centramos e que se caracteriza como uma dessas acolhidas, um dos conjuntos de leituras rio-grandenses, o qual utiliza Dom Quixote enquanto referencial literário e os pressupostos de Unamuno como critérios para desenvolver a concepção de literatura que almejam, bem como a renovação da literatura do Rio Grande do Sul. A metodologia adotada é bibliográfica, no sentido e recuperar os estudos das acolhidas e leituras de Dom Quixote, e exploratória, focando a análise da presença dos pressupostos de Unamuno simbolizados por Dom Quixote nos textos que estão nos cinco números da revista Quixote, com o intento de verificar como acontece sua abordagem. Dessa forma, o referencial teórico utilizado trata, em primeiro lugar, dos textos de Miguel de Unamuno (2007; 1913; 1914), posto que são centrais na tese; da história das acolhidas hispano-americanas, como Marín (1911), Icaza (1918), Reguera (2006); das acolhidas e leituras brasileiras, incluindo as do Rio Grande do Sul, como os estudos de Maria Augusta da Costa Vieira (2012), Junqueira (2012). Velloso (2008); do RS, são revisitados Zilberman (1982) e Fischer (1998). Por fim, sobre o Grupo Quixote, há os trabalhos de Biasoli (1994) e Tancredi (1982). |