Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Nicole Nunes da |
Orientador(a): |
Nunes, Silvia Balestreri |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/185959
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Resumo: |
Este é um trabalho sobre a cenopoesia e suas ressonâncias e implicações ao tecer um diálogo entre as artes cênicas, a poesia, a música, as cantigas populares, as práticas populares de cuidado e as pessoas, de forma a reverberar a vida em ato. Acredita-se que a cenopoesia acontece no encontro, visto que dele brota-se revivescências. A cenopoesia foi criada pelo nordestino Ray Lima na década de 80, na cidade do Rio de Janeiro. O loccus da pesquisa é a ocupação Hotel da Loucura, que aconteceu entre 2012 e 2016 no Instituto Municipal de Assistência da Saúde Nise da Silveira, situado no Engenho de Dentro, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa é composta por cartas em que a autora faz uso dos princípios cenopoéticos para narrar sobre como essa linguagem é gestada. Buscou-se uma escrita que seja prenhe em escuta e diálogo, pois aqui defende-se que escrever só é verbo vivo quando construído em relação. As cartas foram escritas para que a dissertação pudesse ser povoada por outras vozes, encontros cenopoéticos de alegrias e inquietudes. É uma pesquisa cenopoética por ter sido realizada com base nos princípios desta linguagem, que transformaram a dissertação em um caderno de cartas escrito tanto com palavras geográficas, visto que o sotaque da autora pode ser escutado ao ser imaginado por quem lê, quanto por articular saberes populares e científicos para mostrar como cenopoesia, desvendo o conceito de resto, fazia um especial convite a vida no Hotel da Loucura: que ela, a vida, esteja em ato. |