Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Suarez Uribe, Nelson David |
Orientador(a): |
Joveleviths, Dvora |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/237408
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Resumo: |
Introdução: Nos últimos 40 anos a agricultura brasileira se desenvolveu de tal forma que o país será um dos grandes fornecedores de alimentos do futuro. Esse setor vem desempenhando um importante papel na economia do Brasil, devido à grande produção de grãos, que é representada por todas as macrorregiões. De fato, para manter tal produção, o setor agrícola utiliza intensivamente insumos químicos como fertilizantes e agrotóxicos, corroborando para que o Brasil seja um dos maiores consumidores de pesticidas do mundo. Os Etilenobisditiocarbamatos (EBDCs), são um grupo de fungicidas que tem sido amplamente utilizado no mundo, sendo o Manganese Ethylenebis (Mancozebe), um dos seus principais representantes. A grande preocupação se refere principalmente à exposição crônica, a baixas ou altas concentrações de Mancozeb. Por esse motivo é importante avaliar o potencial efeito hepatotóxico do Mancozebe em um modelo experimental; Materiais e Metodos: a proposta foi um estudo experimental com 27 ratos machos wistar, divididos em 3 grupos de 9 ratos. Grupo Controle (GC) recebeu Solução salina 0,9%, Grupo Internvenção I (MZ1) recebeu 250mg\kg uma vez por semana e Grupo intervenção II (MZ2) recebeu 500 mg\kg tambem uma vez por semana; ambos diluidos em solução salina 2ml\kg.O tratamento foi realizado por 12 semanas, administrado por gavagem até o dia da eutanásia. Foram aferidas algumas medidas antropométricas como peso, comprimento e circunferência abdominal; dosados alguns marcadores de exposição como Etilenotiureia (ETU) em urina; bioquimica, avaliação de genotoxicidade por meio de contagem de micronucleos e ensaio cometa, marcadores de estresse oxidativo e finalmente avaliação histologica do figado. Resultados: Foi confirmado o efeito hepatotóxico 17 da exposição crônica ao Mancozebe através de diferentes análises; medidas antropomêtricas, alterações hematológicas, bioquímica sanguinea, genotoxicidade e stresse oxidativo, foi encontrada siginificância estatistíca quando comparados grupos expostos com o grupo controle, esses resultados foram apoiados com a avaliação microscópica do fígado onde foi registrada alterações histologicas como infiltrado inflamatorio e balonização nos grupos tratados. Conclusão: Conclui-se que a exposição crônica ao Mancozebe pode trazer um efeito deletério pelas suas repercussões no fígado. Este trabalho é um estudo experimental pioneiro na linha de pesquisa sobre hepatotoxicidade dos agrotóxicos no Brasil, e terá continuidade a um modelo em humanos. |