Caracterização da célula-tronco mesenquimal expandida in vitro em condições de hipóxia e normóxia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pezzi, Annelise
Orientador(a): Silla, Lucia Mariano da Rocha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202424
Resumo: Introdução: As células-tronco mesenquimais (CTMs) são consideradas células estromais multipotentes não hematopoiéticas com propriedades de autorrenovação e de diferenciação. Condições ótimas para cultura das CTMs tem sido alvo de investigação. A tensão de oxigênio utilizada no cultivo vem sendo estudada e parece exercer um papel importante no comportamento biológico de células mesenquimais. Objetivos: Caracterizar as CTMs em condições de hipóxia e normóxia comparando suas características morfológicas e funcionais. Métodos: Foram cultivadas células-tronco mesenquimais obtidas de 15 doadores saudáveis de medula óssea. As CTMs obtidas de cada doador foram separadas em duas condições de cultivo, normóxia (21% de O2) e hipóxia (três doadores em 1%, três doadores em 2%, cinco doadores em 3% e quatro doadores em 4% de O2) até segunda passagem. As CTM foram avaliadas quanto à proliferação, diferenciação, imunofenotipagem, tamanho e complexidade celular, estresse oxidativo, atividade mitocondrial e autofagia. Resultados: As condições de cultivo empregadas não pareceram afetar as características imunofenotípicas e plasticidade celular, no entanto as células submetidas à hipóxia apresentaram menor tamanho e maior complexidade celular, além de menor proliferação (p<0.002). Além disso, as células cultivadas em baixas tensões de O2 apresentaram menor atividade mitocondrial (p<0.03) e uma menor tendência à autofagia embora o stress oxidativo não tenha diferido entre os grupos (p< 0.39). Conclusão: A tensão de oxigênio parece ser um regulador chave na adaptação celular in vitro e efeitos metabólicos subjacentes a esta variável continuam a ser descritos. A heterogeneidade ou até mesmo escassez de resultados acerca do impacto da concentração de oxigênio utilizada na expansão de CTM sublinha a necessidade de novos estudos, a fim de aperfeiçoar as condições de cultivo e expansão e obter maior segurança e eficácia terapêutica.