Contribuição do led 850 nm, pulsátil, na cultura de célula-tronco mesenquimal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pasian, Ana Carolina Picolo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LED
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153664
Resumo: A medicina regenerativa é uma área em crescente expansão no Brasil e no mundo, a qual procura ampliar a capacidade natural de regeneração dos tecidos através da utilização de células, fatores de proliferação e biomateriais. Um dos ramos da medicina regenerativa é a terapia celular, vertente que utiliza células-tronco, visando a substituição de tecidos funcionalmente ou estruturalmente lesados, apresentando um caráter terapêutico. Na medicina LASERs e LEDs vem sendo estudados como ferramenta terapêutica, mostrando possuir capacidade bioestimulatória. Este campo é caracterizado por uma variedade de metodologias, que são utilizadas em uma gama considerável de aplicações. Na técnica de fotoestimulação, utiliza-se a luz para ativar moléculas e funções celulares, apresentando o potencial de afetar a proliferação e diferenciação e o metabolismo da célula, estimulando a fosforilação oxidativa e podendo reduzir a resposta inflamatória local. Entretanto para que essa resposta ocorra, inúmeros trabalhos afirmam sobre a importância da seleção de um comprimento de onda ideal, uma vez que a utilização de um comprimento inapropriado pode acarretar em resultados contrários aos esperados, como a bioinibição. Diante destes achados o presente trabalho propôs-se a avaliar a ação do LED 850nm, no regime pulsátil, nas doses de 3, 5 e 10J/cm² na cultura de célula-tronco mesenquimal (CTM) com Soro Fetal Bovino (SFB) e com Hormônios derivados de plaquetas (HDP), e na cultura de células de Linfoma linfoblástico tipo B, RAJI Cells na dose de 10J/cm². Em ambos experimentos de exposição a luz, o comprimento de onda 850 nm inibiu a proliferação celular. Na cultura de CTM o LED tornou o desdobramento celular mais lento e acarretou na diminuição da confluência celular, especialmente nas doses de 5 e 10J/cm². Na cultura de linfoma Linfoblástico tipo B, em apenas 1 semana de exposição o mesmo comportamento de bioinibição foi encontrado na dose de 10J/cm². O grupo não tratado apresentou 7,0 X 10 5 células, em média, por frasco enquanto que as células submetidas à irradiação sofreram diminuição do tempo de desdobramento sendo a concentração destas de 4,2X105 , em média, por frasco.