Validação de estratégias a campo para o controle de Salmonella sp. na cadeia de produção de suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa, Eduardo de Freitas
Orientador(a): Corbellini, Luis Gustavo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/96912
Resumo: O Brasil ocupa uma posição de destaque mundial em relação à produção agropecuária, sendo necessário fornecer segurança microbiológica aos consumidores. Salmonella é um agente causador de infecções alimentares em seres humanos, de forma que os produtos de origem suína são responsáveis por cerca de 5-10% dos surtos em humanos. O controle depende do conhecimento da distribuição da bactéria desde o rebanho até o frigorífico. Em regiões com altas prevalências no campo, esforços direcionados primeiramente em reduzir a prevalência nos rebanhos visam minimizar os riscos de contaminação dos produtos. Neste sentido, medidas de biossegurança, seguindo boas práticas de produção agropecuária, são fundamentais. Além disso, a aplicação de intervenções complementares são, possivelmente, formas de reduzir a prevalência em um período de tempo mais curto. Desta forma o objetivo deste trabalho foi validar três estratégias: 1) utilização de um prebiótico Actigen®™ na ração dos animais, (PRE); 2) uma vacina viva Enterisol SC 54®, (VAC) e 3) o sistema de wean-to-finish, (WTF). Estes grupos foram comparados entre si e com o sistema tradicional em três sítios, o grupo controle (GC), frente à soroprevalência e contaminação em carcaças. Cada estratégia foi realizada em três repetições, sendo colhidas amostras de sangue de 55 animais de cada lote no dia do alojamento na terminação e quatro dias antes do abate. Suabe de 40 carcaças de cada lote foram colhidas antes do resfriamento. As soroprevalências e frequências de isolamento foram comparadas entre os grupos por meio de teste de qui-quadrado. A soroprevalência pré-abate foi estatisticamente menor no grupo PRE 50,3% em relação ao WTF, VAC e GC, com 99%, 96,9% e 98,8% respectivamente. As frequências de isolamentos em superfície de carcaça variaram de 0% a 29,1% nos grupos PRE e VAC respectivamente, sendo que ambas diferem significativamente entre si e dos grupos CG 18,33% e WTF 15% (p<0,05). Pode-se comprovar a eficácia do prebiótico em prevenir a infecção a campo frente às demais estratégias. Em relação às contaminações de carcaças, os resultados corroboram com os conhecimentos acerca do papel da pressão de infecção do campo nas contaminações na planta frigorífica.