Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Korine Camargo de |
Orientador(a): |
Vettorazzi, Janete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230675
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Resumo: |
Introdução: A prematuridade é um problema de saúde pública, no Brasil, com 12% dos nascimentos antes das 37 semanas de gestação. A medida do colo uterino no segundo trimestre já está estabelecida como um método de rastreamento de prematuridade e alguns estudos já apontam vantagens para iniciar este rastreamento no primeiro trimestre. Objetivo: Determinar a correlação entre a medida do colo uterino por ultrassonografia transvaginal, no primeiro trimestre e nascimento prematuro. Metodologia: Estudo observacional, prospectivo, entre gestantes que realizaram a medida do colo uterino, por via transvaginal, no primeiro trimestre da gestação, com gestação única. A mesma medida foi reavaliada no segundo trimestre, sendo realizada a correlação destas medidas com a idade gestacional do parto. As variáveis foram correlacionadas quanto a parto prematuro (até 34 semanas) e parto prematuro tardio (até 37 semanas). Resultados: Foram estudadas 142 gestantes com idade média de 33,8 anos, sendo 80% primigestas. A taxa de prematuridade foi 18% e 5,6% dos nascimentos foram entre 28 e 34 semanas. Entre os nascimentos a termo, a média de medida do colo uterino foi de 38,8 mm e 37,8 mm, respectivamente no primeiro e segundo trimestre. A média da medida de colo naquelas com nascimento abaixo de 34 semanas foi de 32,7 mm e 29,3 mm, respectivamente, no primeiro e segundo trimestre gestacional. Os nascimentos antes das 34 semanas (6%) tiveram uma medida de colo menor no primeiro e no segundo trimestre quando comparadas com as médias dos nascimentos a termo (p=0,008). A média do comprimento cervical no primeiro trimestre foi de 27,7 mm nas mulheres que tiveram a medida abaixo de 25 mm no segundo trimestre. No primeiro trimestre, 5% das participantes apresentaram colo curto ( < 25 mm) e a participante que não recebeu nenhum tipo de intervenção evoluiu para prematuridade extrema. Conclusões: Gestantes com medida de alto risco no segundo trimestre parecem ter medidas limítrofes já no primeiro trimestre. A média da medida do colo no segundo trimestre foi menor entre as gestantes com parto antes das 34 semanas O rastreamento universal no primeiro trimestre, utilizando-se a medida do colo uterino, associado aos demais fatores de risco para prematuridade, pode ser uma oportunidade para identificar gestantes de alto risco para prematuridade e adotar medidas preventivas. |