Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Roberta Bulsing dos |
Orientador(a): |
Valério, Edimárlei Gonsales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/229471
|
Resumo: |
Introdução: O parto prematuro, definido como a ocorrência do nascimento antes de 37 semanas completas de gestação, apresenta inúmeras consequências no desenvolvimento do indivíduo, com implicações sociais e financeiras para toda a sociedade. Objetivo: Mapear como é feito o rastreio deste e a conduta adotada pelos obstetras durante o pré-natal. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal baseado nas respostas dos especialistas em atenção à saúde da gestante, através de um questionário enviado por e-mail. Os dados foram analisados de forma conjunta, preservando a identidade dos obstetras. Resultados: Um total de 265 questionários completos foram obtidos. A idade média dos médicos foi de 44,5 anos, sendo 78,5% do sexo feminino e 97,7% com residência médica. O rastreamento universal (com medida ecográfica do colo uterino) no setor público é realizado apenas por 11,3% dos participantes; 43% solicitam ecografia transvaginal se o exame de toque estiver alterado, e 74,6% solicitam se as gestantes tiverem algum fator de risco para prematuridade. Já no setor privado, 60,7% realizam rastreamento universal. Houve diferença entre o rastreamento realizado por profissionais do serviço público e do privado (p < 0.001). O uso de progesterona para colo curto, por via vaginal, foi prescrito por 90,6% dos médicos. Conclusão: O rastreamento ecográfico universal para prevenção da prematuridade é usado por pouco mais da metade dos médicos no setor privado. No setor público o uso é ainda mais restrito. O uso de progesterona no colo curto é muito prevalente. Importante destacar a necessidade de protocolos para rastreamento e prevenção da prematuridade. |