Avaliação da contratilidade uterina nas gestações únicas com colo curto e em uso de progesterona natural ou pessário cervical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amaral, Priscila Teixeira do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-10032020-153147/
Resumo: Introdução: O presente estudo avaliou frequência das contrações uterinas de gestações únicas em pacientes com o achado do comprimento do colo uterino menor ou igual a 25mm tratadas com progesterona ou pessário entre 24 e 37 semanas. Método: Estudo prospectivo, randomizado, realizado Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (HC- FMUSP), no período de 22/09/2015 a 08/04/2108. Participaram do estudo 84 gestantes, que foram randomizadas em: 47 do grupo progesterona e 37 do pessário. Na primeira avaliação foi realizada cardiotocografia e medida do colo uterino entre 20 e 24 semanas, sendo reavaliadas em um, e dois meses após a primeira avaliação. O comprimento do colo uterino foi mensurado através da ultrassonografia transvaginal e as contrações uterinas com do aparelho de cardiotocografia por 60 minutos. As pacientes do grupo progesterona utilizaram 200mg diariamente, e o outro grupo, o pessário cervical de Arabin®, até 37 semanas de gestação. Foram utilizados os testes paramétricos t de Student, os não paramétricos de Qui quadrado, Mann-Whitney, teste exato de Fisher e a correlação de Spearman. Resultados: Em relação a caracterização da população o grupo pessário obteve para maior porcentagem de primigestas (59,5% vs 34,8%, p = 0,024) e nulíparas (73% vs 47,8%, p = 0,19). Não houve diferença na frequência média das contrações uterinas entre os grupos durante as três avaliações realizadas (p = 0,087, p = 0,074, p = 0,187). A frequência das contrações aumentaram com o avançar da idade gestacional em ambos grupos, apesar de na última avaliação número médio de contrações ser maior no grupo progesterona quando comparado ao pessário, não há diferença estatística entre os grupos (4,21 ± 4,54 vs 3,28 ± 4,16; p = 0,187). Não houve correlação significativa entre a frequência média de contrações com a idade gestacional do parto (p = 0,100, Spearman = -0,200). Como desfecho neonatal, a progesterona e o pessário apresentaram em conjunto taxa de partos < 37 semanas de 20,3%, sendo este dado ainda mais relevante quando avaliamos essa taxa abaixo de 34 semanas (11,6%). Conclusão: Não há diferença na frequência da contração uterina nas mulheres com colo curto tratadas com progesterona das tratadas com pessário