Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Machado, Bruna Farias |
Orientador(a): |
Schmidt, Rita Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172957
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Resumo: |
Os estudos que abordam violência e trauma são, em larga medida, uma constante na literatura brasileira contemporânea. Vindo ao encontro dessa afirmação, a análise comparativa dos romances contemporâneos A chave de casa (2013), de Tatiana Salem Levy, e Sinfonia em branco (2013), de Adriana Lisboa, oferecem um tratamento original a essa temática na medida em que apresentam personagens femininas que subvertem a lógica da relação agressor versus vítima ao se tornarem agentes de violência. A partir dos romances em questão, este estudo visa a analisar de que maneira a memória é afetada pela experiência subjetiva, ou seja, pela percepção do trauma vivido. Para isso, dar-se-á destaque ao modo como as experiências traumáticas se manifestam ao longo das narrativas em termos de linguagem e recursos formais, bem como os efeitos dos acontecimentos no que concerne às reações/ações das personagens. Da mesma forma, buscar-se-á evidenciar em que medida a agência feminina rompe com a lógica binária naturalizada agressor masculino versus vítima feminina e se insere na fronteira de um espaço novo para se pensar o protagonismo feminino. |