Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cassenego, Ana Paula Vaz |
Orientador(a): |
Frazzon, Ana Paula Guedes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/25895
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Resumo: |
Bactérias comensais do intestino de frangos tornaram-se objeto frequente de estudos, pois a alta taxa de exportação desses produtos tem aumentado a preocupação com a qualidade e a sanidade de granjas no que se refere à nutrição animal, ganho de peso e doenças infecciosas. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência de diferentes dietas para frangos de corte na colonização, assim como no fenótipo e genótipo de resistência antimicrobiana de isolados Enterococcus sp. Amostras de “swabs” cloacais de frangos de corte foram utilizadas para isolamento de Enterococcus sp. Os frangos foram submetidos a diferentes dietas contendo promotores de crescimento, probióticos, óleos essenciais e coccidiostáticos ionóforos, e divididos em grupos conforme o tratamento empregado. Foram obtidos 240 isolados de Enterococcus sp. confirmados para gênero através da técnica de Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), submetidos a testes bioquímicos e moleculares para identificação de espécie, determinados os perfis de susceptibilidade a diversos antimicrobianos e testados para a presença de genes de resistência tet(M), tet(L) e erm(B) por PCR. Observou-se uma alteração na composição ou no número de espécies de Enterococcus sp. de acordo com as dietas empregadas. Todas as dietas, independentes da presença ou não de coccidiostático ionóforo, apresentaram um aumento na freqüência de Enterococcus resistentes quando comparados com o grupo controle. No entanto, nos grupos que os frangos receberam coccidiostático ionóforo, a taxa de Enterococcus sp. isolados foi menor quando comparada aos isolados dos grupos que não receberam essa composição. Do total de isolados resistentes à tetraciclina, 94% e 30%, continham os genes tet(M) e tet(L), respectivamente. Dos isolados resistentes a eritromicina, 97,9% possuíam o gene de resistência erm(B). Não houve correlação das diferentes dietas para frangos de corte na colonização, fenótipo e genótipo de resistência antimicrobiana de isolados de Enterococcus sp. |