Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jacques, Mariana Oliveira de Oliveira |
Orientador(a): |
Rados, Pantelis Varvaki |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255895
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Resumo: |
Estudos epidemiológicos observacionais podem auxiliar na implementação de estratégias de organização mais eficazes para os serviços de saúde. O presente estudo tem como objetivo traçar o perfil de lesões bucais mais comumente encontradas em dois serviços – um de atenção secundária e outro de atenção terciária de saúde. Trata-se de um estudo transversal que analisou o perfil de atendimento no Hospital de Ensino Odontológico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HEO) e no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), entre janeiro de 2018 e dezembro de 2021. Um total de 894 pacientes atendidos em ambas as instituições foram incluídos neste estudo, sendo 259 (29%) atendidos na atenção secundária e 635 (71%) na atenção terciária. Em ambos os centros de atenção, mais de 50% dos pacientes eram do sexo feminino e houve uma predominância da faixa etária dos 61 a 80 anos de idade (46,7% no nível ambulatorial e no 47,4% hospitalar). Na atenção secundária, maior prevalência foi encontrada nas lesões de origem inflamatória (33%); na atenção terciária, foi identificada com maior prevalência as desordens potencialmente malignas (DPMB) (47%). Este estudo demonstra que existe uma equivalência nos tipos de lesões bucais observadas na assistência odontológica secundária e terciária. O conhecimento de ambos os cenários de atenção torna-se importante na prática clínica com vistas a melhorar a qualidade da assistência aos usuários com ênfase na capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre abordagens preventivas e educação continuada nas especialidades de estomatologia e patologia bucal. Tais instrumentos apresentam potencial para evitar referenciamentos errôneos e garantir a integralidade do cuidado em ambos os níveis. |