Avaliação das alterações bucais em pacientes de um hospital da região sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Locatelli, Fabiola Rampanelli Franco
Orientador(a): Rados, Pantelis Varvaki
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/226076
Resumo: Pacientes atendidos na atenção terciária, a nível ambulatorial ou em regime de internação, frequentemente apresentam sinais ou sintomas sugestivos de alterações em cavidade bucal. Consequentemente, necessitam de avaliação odontológica para fins terapêuticos ou preventivos. Este estudo teve como objetivo avaliar e descrever a prevalência das causas mais comuns de necessidade de avaliação odontológica durante a internação ou atendimento ambulatorial. Trata-se de um estudo transversal que analisou as principais necessidades de avaliação e procedimentos odontológicos realizados de janeiro de 2018 a julho de 2020 no Hospital Mãe de Deus, Porto Alegre, Brasil. Um total de 474 pacientes foram incluídos neste estudo, sendo 328 (69,19%) pacientes hospitalizados e 146 (30,80%) de atendimento ambulatorial. Em ambos os grupos, mais de 50% dos pacientes eram mulheres e casados. A principal causa de solicitação da avaliação da mucosa bucal pela equipe médica ou interdisciplinar foi disfagia (63,92%), xerostomia (44,30%), mucosite (27%), infecção fúngica (20%), lábios ressecados (10,9%) e úlcera traumática (10,9%). Outras condições e/ou procedimentos incluindo exodontias, infecções odontogênicas, ajuste de prótese corresponderam a 61,49%. Na análise entre os grupos, observou-se que os pacientes ambulatoriais tiveram 9,5 vezes mais chance de apresentar o sintoma de disfagia (<0.001). Este estudo fornece informações sobre as demandas de cuidados especializados e alterações bucais mais frequentes em pacientes ambulatoriais e internados. O conhecimento desse cenário em atendimentos de diferentes complexidades pode melhorar a qualidade da assistência à saúde, principalmente nas medidas preventivas. Além disso, esse conhecimento tem potencial para reduzir custos de saúde e promover abordagens mais eficientes.