Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lodi, Leodinei |
Orientador(a): |
Hilgert, Juliana Balbinot |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217014
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi descrever e analisar as internações hospitalares no SUS, por câncer bucal e de orofaringe no Brasil, entre os anos de 2008 e 2016, considerando dias de permanência, sexo, sítio anatômico, custos diretos e morte na internação. As informações dos internados com diagnóstico principal de câncer bucal e de orofaringe, da CID-10 (C00 a C10) foram coletadas do sistema de informações hospitalares do SUS (SIH/SUS) entre os anos de 2008 e 2016. As variáveis estudadas foram: valor gasto em reais, sexo, dias de permanência, sítio anatômico e morte envolvida com a internação. Foram analisadas as tendências de gastos com as internações hospitalares através de séries temporais. Para determinar os valores gastos, as séries foram deflacionadas considerando a inflação do período e ajustadas para dezembro de 2016. Na análise de 197.456 internações hospitalares por câncer bucal e de orofaringe, o maior número de casos foi por câncer de lábio com 3.202, porém a maior frequência em dias de internação foi devido ao câncer de língua (agrupados C01 e C02: 29,51%), seguido de câncer de orofaringe (C10: 17,27%). A maior frequência com morte é por câncer de orofaringe (C10: 26,58%). A média de dias de permanência no hospital foi de 6,67 dias (±8,29). O custo da diária do tratamento do câncer em internações curtas (com menos de 1 dia) foi em média R$653,77 (±894,23) e para internações longas (com mais de um dia), média de R$258,83 (±457,72). A morte esteve envolvida em 10,81% dos casos com internações curtas e em 16,44% em casos de internações longas. Houve uma razão 3:1 para as internações (de um dia ou menor que um dia) entre homens e mulheres. A análise da série temporal indica que o total de internações está diminuindo ao longo dos anos, porém as internações curtas, com menos de um dia de permanência parecem aumentar, com um pico no ano de 2013, e a partir daí se mantendo elevadas. A internação de maior custo foi causada pela neoplasia maligna de assoalho da boca. O câncer de orofaringe (C10) foi o responsável pelo maior número de casos (5.317) e número maior de dias de permanência no hospital (47.430). Foi possível detectar uma tendência de aumento dos custos com as internações durante todo o período (2008-2016). Os principais achados foram que as internações curtas apresentam um volume maior para o câncer de lábio, e nestas internações a maior mortalidade aconteceu para o câncer de orofaringe. Já para as internações mais longas, mesmo que o câncer de orofaringe apresente um maior número de casos, o custo em tratar o câncer de assoalho de boca e o câncer de base de língua foi maior. |