O custo do tratamento sistêmico oncológico nos tumores mais prevalentes do trato gastrointestinal, no Brasil, na perspectiva do Sistema Único de Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santin, Bruna Vieira
Orientador(a): Mengue, Sotero Serrate
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/220456
Resumo: O câncer é a uma doença com alto impacto global. O surgimento de novos casos e a mortalidade aumentam gradativamente. No Brasil, com o aumento do número de doentes e de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde, o financiamento do tratamento oncológico vem se tornando um desafio para os gestores. O pouco entendimento sobre os custos do tratamento e a defasagem dos valores pagos pelos protocolos de quimioterapia através do sistema APAC (Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade) se torna um empecilho para a melhor administração dos recursos. O objetivo dessa dissertação é o levantamento do custo dos protocolos de quimioterapia utilizados para o tratamento dos principais tumores do trato gastrointestinal, os quais estão entre as neoplasias mais incidentes nos homens e nas mulheres, e a comparação com o repasse fornecido pelo sistema APAC. Com a base realizada pela média dos preços pagos, através do banco de preços em saúde, foram calculados os protocolos de quimioterapia mais frequentes, recomendados pelas diretrizes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, para os tumores do trato gastrointestinal (TGI), incluindo neoplasias colorretais, esôfago, estômago e pâncreas. Ao comparar com os valores ressarcidos, observa-se que os tratamentos realizados para a neoplasia de estômago não conseguem cobrir os custos de mais de 90% dos protocolos recomendados e que, nas neoplasias colorretais, nenhum medicamento-alvo poderia ser acrescentado para aumento de sobrevida dos pacientes. A atualização periódica do ressarcimento da APAC deveria ser realizada, para a melhor adequação dos valores e um possível melhor tratamento oncológico aos pacientes.