Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Sandra Regina Peixoto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26161
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Resumo: |
O alto índice do câncer é algo preocupante em todo o mundo. A modalidade de tratamento mais utilizada em oncologia são os quimioterápicos, que, por sua vez, trazem o desconforto por seus efeitos colaterais tão temidos, como náuseas, vômitos, alopecia, entre outros. Se, por um lado, lidar com a dor e o sofrimento faz parte do trabalho em saúde, por outro, isso não pode significar que o trabalhador tenha que carregar as consequências como uma carga de sofrimento individual inerente às suas escolhas profissionais. Afinal, lidar com a dor e o sofrimento é uma necessidade e um bem social inestimável, que precisa ser reconhecido e valorizado nas instituições. Os objetivos deste estudo consistem conhecer os processos de trabalho junto da equipe de enfermagem no ambulatório de oncologia; promover o diálogo e a reflexão da atividade desenvolvida pela equipe de enfermagem no ambulatório de oncologia a partir do método de Instrução ao Sósia; analisar os processos de trabalho da equipe de enfermagem do ambulatório de oncologia por meio do método de Instrução ao Sósia; propor a implantação de supervisão/de reuniões de equipe com o intuito de produção coletiva do trabalho. O cenário foi o ambulatório de oncologia de um hospital público federal do estado do Rio de Janeiro; os participantes foram os integrantes da equipe de enfermagem que atuam na sala de terapia na qual se administram os quimioterápicos. Nos resultados: a dificuldade de instruir o outro na terceira pessoa trata da complexidade que é falar de sua atividade como algo fora de si; o reconhecimento de que o trabalho na quimioterapia é muito focado na técnica, e que, muitas vezes, o trabalhador esquece o poder que existe a cada encontro com o usuário e suas singularidades, mostrando aí que, frequentemente, o trabalhador é capturado pelo “trabalho morto” em detrimento do “trabalho vivo”; a falta de espaço para discussões diárias para trocas e reflexões da prática, trazendo a necessidade de reuniões; e a falta de atendimento psicológico aos profissionais do ambulatório de oncologia. Esta pesquisa traz à luz assuntos que, de fato, precisam ser vistos pelos gestores, líderes que atuam no setor referido: do quanto investimentos com espaços de Educação Permanente em Saúde, para reflexões e resoluções sobre a prática do cuidado em saúde, são essenciais; a atenção à saúde do trabalhador do ambulatório em oncologia deve ser vista e, assim, considerar que se um profissional é bem assistido, o paciente também o será. Cuidando de quem cuida, certamente reverberará em seu cuidado ao usuário. |