Comparação das técnicas de compressão torácica em manequins lactentes com um socorrista no ambiente extra-hospitalar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cioccari, Giani
Orientador(a): Piva, Jefferson Pedro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/216958
Resumo: Objetivos: Comparar as técnicas de compressão torácica com Dois Dedos (DD) e com Dois Polegares (DP) em manequins lactentes em ambiente extra-hospitalar em relação à eficácia das compressões, dor e fadiga do socorrista. Metodologia: Estudo, randomizado, cruzado (crossover) com 78 estudantes de medicina que realizaram 2 minutos de reanimação cardiopulmonar (RCP) em manequim lactente de aproximadamente 3 meses com ventilação boca-boca-nariz com dispositivo de barreira na proporção 30:2 com a técnica de DD e DP. Foram avaliadas frequência e profundidade das compressões torácicas, posição correta das mãos, retorno completo do tórax a cada compressão, tempo em segundos sem realizar compressões torácicas, volume de ar corrente e número de ventilações através do manequim Ressuci Baby QCPR equipado com SkillReporting (Laerdal, Stavanger, Norway). Após as intervenções, foram aplicados questionários padrão Likert e escala analógica para dor e fadiga. As variáveis foram comparadas através do teste t pareado ou Wilcoxon quando apropriado. Resultados: Setenta e oito alunos participaram do estudo e realizaram 156 intervenções completas. Durante a técnica DP observou-se maior profundidade das compressões torácicas (42 versus 39,7mm; p< 0,01), e maior porcentagem de compressões torácicas com a profundidade adequada (89,5% versus 77%; p<0,01). Não observamos diferenças entre as técnicas nos parâmetros ventilatórios ou no tempo médio sem realizar compressões torácicas. A escala analógica da dor e fadiga apresentou pontuação maior para a técnica DD (5,2 versus 1,8 e 3,8 versus 2,6; p<0,01). Conclusão: A técnica com DP apresenta melhor qualidade de compressões sem interferir na ventilação, causa menor dor e fadiga no socorrista quando comparado com a técnica DD em uma simulação PCR extra-hospitalar em manequim lactente realizada com um socorrista.