Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Marta Ramos |
Orientador(a): |
Oliveira, Ubiratan Paiva de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/3660
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Resumo: |
O presente trabalho propõe uma investigação do tratamento dado à questão da memória na mais recente peça teatral de Harold Pinter, Ashes to Ashes, e de sua função no desenvolvimento da obra pinteriana. Para tanto, é feita uma análise dos diferentes aspectos da produção de significado no teatro, determinando-se a sua especificidade relativa aos modos de recepção. Faz-se um levantamento de técnicas usadas para a apresentação de informação no teatro, bem como de tratamento de espaço e tempo. Define-se o drama analítico, histórico e o teatro do absurdo. Em seguida, o desenvolvimento da obra do autor é avaliado a fim de se determinar não apenas aquilo que torna a obra de Pinter característica, mas também para que se possa traçar uma evolução da abordagem dos temas desenvolvidos pelo autor: ameaça, memória e opressão política do indivíduo. Por fim, é feito um detalhamento dos elementos aparentemente desconexos que são abordados em Ashes to Ashes. A análise intertextual aliada a um estudo da forma analítica, conforme usada nesta peça, permite descobrir diversos níveis de significado. Através da relação estabelecida entre o Holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial com a queda do homem e sua subsequente expulsão do paraíso, Pinter questiona o uso da memória como forma de lidar com a responsabilidade e a culpa, tanto no nível individual quanto no coletivo. É através da recuperação da memória (também através da escrita) que o presente pode estabelecer uma relação crítica e responsável com o passado. |