Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lucas, Henrique Denis |
Orientador(a): |
Jacks, Nilda Aparecida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/179163
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo é encontrar a associação entre o engajamento emocional e participativo, as competências culturais e as decepções dos fãs brasileiros do universo tolkieniano na recepção da trilogia de O Hobbit, no cinema. Visa, ainda, encontrar os indícios da decepção como sentimento - pela via da espectatorialidade - ou emoção - pela via da recepção. Além disso, a pesquisa contribui para o campo dos estudos da experiência fílmica, relacionando emoção e sentimento às concepções de recepção cinematográfica e espectatorialidade fílmica. Para isso, traçamos um percurso teórico-metodológico nesse campo, abordando seus antecedentes e desdobramentos, propondo uma nova nomenclatura para a recepção e a espectatorialidade. Decepção é entendida em dois estados afetivos distintos: emoção, mais imediata, passageira e não durável; e sentimento, mais duradouro e profundo, que estrutura e define nossa subjetividade humana. Foram utilizados os dados brasileiros da pesquisa The Hobbit Project, compostos por questionários focados na recepção da trilogia. Baseado na adaptação da escala de engajamento participativo e produtivo, proposta por Lopes et al (2011), os respondentes dos questionários foram classificados em tipologias de fãs (Consumidores, Críticos, Produtores e Curadores) Os fãs constituem comunidades interpretativas, compartilhando sentidos e modos de organização, e comunidades emocionais, compartilhando emoções, pautas, interesses, valores, metas, símbolos e códigos afetivos e reforçando ensinamentos e pressuposições comuns. A pesquisa demonstrou que o percurso formativo da decepção parte do engajamento emocional e participativo, passa pelo desenvolvimento das competências culturais, as expectativas e é concluído no desapontamento. A competência Conhecimento da narrativa canônica do universo tolkieniano permeou todo o percurso, transformando-se na decepção Tratamento da narrativa. Como principais resultados, as maiores decepções com a narrativa foram encontradas na avaliação geral dos filmes, no tratamento narrativo da morte de um dos três guerreiros anões, na adaptação deturpada ou descaracterizada de determinados personagens e no romance inter-racial apresentado no filme. |