Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Stainle, Stéfano [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/211015
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Resumo: |
Com esta pesquisa pretende-se analisar o modo como se inter-relacionam, a partir de uma abordagem crítica sobre os hobbits, as narrativas de O Senhor dos Anéis, O Hobbit e O Silmarillion – principais componentes do universo ficcional que abarca a mitologia do legendarium tolkieniano – a fim de tentar compreender de que forma a ordem de publicação das obras de J. R. R. Tolkien influencia e modifica sua mitologia. A fim de esclarecer tal posicionamento, cabe ressaltar que todas as leituras serão pautadas pela análise das atuações dos hobbits nos desdobramentos da história da Terra-média, seja através de Bilbo, Gollum, Frodo, Sam, Merry ou Pippin – os principais responsáveis pela conexão entre o mundo dos hobbits (o Condado) e o restante da Terra-média (espaço ocupado pelas demais criaturas pertencentens aos Povos Livres). O entendimento da origem dos hobbits, seu papel na demanda do Anel, o espaço que ocupam diante da mitologia em questão, seus atributos enquanto personagens, sua relação com os demais povos e espaços circundantes, seu destino quando da dissolução do desequilíbrio instaurado ainda na cosmogonia – por influência de Melkor – e seu posicionamento central nessa dissolução são de grande importância para o mapeamento desse pequeno – em quantidade e estatura – povo ordeiro e de espírito não-aventureiro. Um fator indispensável para as reflexões propostas é a atuação da personagem Gandalf, seja pelo fato de ficar responsável pela conexão entre as três narrativas principais supracitadas, seja por servir de instrumento de composição narrativa quando utilizada pelo autor para suprir algumas conexões impossíveis entre tais narrativas quando considerados os problemas editoriais e cronológicos de suas publicações. Partindo do estudo da raça dos hobbits e de sua atuação na narrativa do legendarium, intenciona-se contribuir, em última instância, para uma melhor compreensão do universo ficcional criado pelo autor e um melhor entendimento dos recursos utilizados na composição de sua atuação, responsável por transformar O Senhor dos Anéis em uma amálgama do estilo épico de O Silmarillion e do prosaísmo de O Hobbit, aspecto que até o momento não foi abordado e analisado pela crítica especializada na obra do autor, seja em âmbito nacional ou internacional. |