Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Victória Elizabeth dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62831
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo analisar, através das propostas de (inter)midialidade desenvolvidas por Elleström (2017), as relações existentes entre The Hobbit (1937), de J.R.R. Tolkien, romance pertencente à vertente literária fantasia, e Misty Mountain Hop (1971), canção de rock da banda britânica Led Zeppelin. Os objetos de estudo, tomados nesta pesquisa como produtos de mídia, são analisados em uma sequência que apresenta primeiramente os contextos de criação de ambos, bem como algumas das possíveis retomadas estéticas e artísticas adotadas por seus criadores (referidos neste trabalho como “mente do produtor”). As etapas adotadas para realização da pesquisa se dividem em três partes principais, além das considerações iniciais e finais. Primeiramente são apresentados, de maneira mais geral, alguns dos principais pressupostos envolvendo a teoria da intermidialidade e seus desdobramentos quando em confronto com a intertextualidade estudada pela Linguística Textual, bem como questões terminológicas envolvendo mídia e intermidialidade. Para tanto, utilizam-se as teorias de Rajewsky (2012, 2020), Elleström (2017), Wolf (2015) e Clüver (2006, 2011). No primeiro capítulo, prioriza-se a exposição de elementos relacionados a The Hobbit, através dos estudos realizados por, Gonçalves (2007), Anderson; Tolkien (2002) e Carpenter (2010), com o intuito de evidenciar formas estéticas e contextuais. Wolf (2015) é o teórico eleito para expor a ideia de musicalização na literatura no campo da intermidialidade, fenômeno este presente em The Hobbit e tematizado também na proposta de Elleström (2017). Buscam-se apresentar no segundo capítulo aspectos relacionados à Misty Mountain Hop, a partir da exposição do contexto histórico, com as mudanças tecnológicas e de produção em larga escala de aparatos de gravação e reprodução sonora no século XX, apontados em Paixão (2013). Friedlander (2002) e Mugiatti (1973) fornecem detalhes a respeito da criação e desenvolvimento do rock enquanto gênero musical fortemente atrelado às novas tecnologias e às novas formas de organização social, sobretudo por parte dos jovens de São Francisco e de algumas cidades europeias. Por fim, realiza-se no terceiro capítulo a análise comparativa de elementos midiáticos e intermidiáticos presentes em The Hobbit e Misty Mountain Hop tendo por base o trabalho de Elleström (2017). Conceitos encerrados no modelo de comunicação centralizado na mídia, tais quais os aspectos modais em mídias específicas, são ativados como forma de comparar e diferenciar os dois produtos de mídia a partir de sua dimensão estrutural. Finalmente os conceitos de representação e transmidiação são evidenciados para que se apontem outras formas possíveis de transferência entre mídias e produtos de mídia distintos. |