Uso de ecografia pulmonar no desmame ventilatório de pacientes internados em unidade de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rojas, Bruna Schafer
Orientador(a): Silveira, Rita de Cássia dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/281983
Resumo: Introdução: Há escassez de evidências robustas para determinar o melhor momento para extubação em recém-nascidos; usando-se, basicamente parâmetros clínicos e de ventilação. Assim, ainda há necessidade de uma ferramenta de fácil e rápido acesso com sensibilidade e especificidade adequadas para auxiliar na tomada de decisão de extubação. O escore ecográfico pulmonar parece ser útil na avaliação e previsão da progressão da doença pulmonar, podendo ser uma ferramenta de auxílio no desmame ventilatório. Objetivo: Avaliar a precisão do escore ecográfico pulmonar em predizer o sucesso de extubação em recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: Estudo observacional longitudinal prospectivo com inclusão de recém-nascidos em ventilação mecânica por pelo menos 48 horas internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de Hospital Terciário do sul do Brasil. O desfecho primário foi a precisão da ecografia pulmonar em prever o sucesso da extubação em 3 dias. Análise estatística foi feita pelo programa SPSS versão 29. Curva ROC determinou melhor ponto de corte no escore da ecografia pulmonar (sensibilidade e especificidade). Resultados: Dentre os 57 recém-nascidos incluídos, para a idade gestacional ≥29 semanas (n=28) o escore ≥4 apresentou sensibilidade 83,3% e especificidade 100% na previsão de suporte ventilatório após extubação (Área sob a curva [AUC]=0,88, IC 95%: 0,75-1,0, p ˂ 0,001); para IG <29 semanas (n=29) o escore não foi bom preditor. Entretanto, a IG corrigida ≥29,4 semanas no momento da extubação apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 78,3% para sucesso de extubação em 3 dias (Área sob a curva [AUC] = 0,90, IC 95%: 0,79-1,0, p ˂ 0,001). Conclusão: O escore ecográfico pulmonar é um bom preditor no desmame ventilatório em pacientes IG ≥29 semanas; já nos pacientes com IG <29 semanas, a IG corrigida 29,4 semanas no momento da extubação é o melhor preditor de sucesso de extubação.