Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Eliane da |
Orientador(a): |
Monaretto, Valeria Neto de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/116628
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Resumo: |
Este trabalho buscou investigar o fenômeno de elevação das vogais médias átonas finais no português brasileiro do século XIX a partir de dois tipos de dados empíricos: a evidência direta e a evidência indireta. Entendem-se como evidência direta as declarações de gramáticos, ortoepistas e elocucionistas por fornecerem evidências diretas sobre o estado linguístico de uma língua (BEAL, 2012). Consideram-se evidência indireta os textos, de qualquer tipo, produzidos por falantes/escritores por estes fornecerem indícios sobre o estado linguístico de uma língua (BEAL, 2012). A presente pesquisa utilizou obras metalinguísticas e didáticas como fontes de evidência direta e correspondências redigidas no século XIX como fontes de evidência indireta. Os resultados da análise de evidência indireta (registros escritos) não permitiram verificar se o fenômeno de elevação das vogais médias átonas finais atuava no português brasileiro oitocentista em virtude de não haver dados suficientes para esboçar algum julgamento. No entanto, com relação aos resultados da análise das fontes de evidência direta (obras metalinguísticas e didáticas), estes permitiram constatar que o referido fenômeno atua no português europeu desde o século XVIII, e no português brasileiro, desde o século XIX. A partir dos resultados da presente pesquisa, pode-se afirmar que o processo de elevação das vogais /e/ e /o/ não é um fenômeno exclusivo do português brasileiro atual. |