Essays on applied economic theory : primary data collection, endogenous piracy of intellectual property and R&D investments under heterogeneous climate damage exposure

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Teixeira, Felipe Wolk
Orientador(a): Griebeler, Marcelo de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/209965
Resumo: Esta tese apresenta três ensaios em teoria econômica aplicada. No primeiro, exploramos a interação estratégica entre um instituto de estatística e um entrevistado (uma empresa ou domicílio, por exemplo). O entrevistado deve decidir se paga os custos para adquirir a informação exigida pelo instituto. Após receber a informação do respondente, o instituto decide se audita ou não a informação. Uma particularidade do modelo é assumir que há informação assimétrica de ambos os lados, ou seja, tanto o custo de aquisição das informações quanto o custo da auditoria são informações privadas. No modelo básico, mostramos que no equilíbrio pode haver substituição entre o valor da multa e a probabilidade de auditoria. Quando expandimos o modelo e adicionamos um segundo respondente, há uma interação estratégica entre eles, o que pode ocasionar um problema de free-rider. O modelo proposto nos permite realizar análises tanto positivas quanto normativas sobre o problema da coleta de informações primários enfrentados por institutos de estatísticas. No segundo ensaio, analiso o conflito que ocorre entre um detentor de propriedade intelectual (PI) e um grupo pirata, onde este tenta disponibilizar a primeira versão pirata para os usuários finais, de forma gratuita. A literatura de pirataria atual geralmente assume que as versões piratas existem espontaneamente, tal que a contribuição do artigo é implementar essa camada de interação estratégica endogenizando a atividade do grupo pirata. No modelo básico, onde o objetivo do pirata é simplesmente obter sucesso na geração de uma versão pirata, mostramos que os investimentos em medidas antipirataria pelo detentor do PI estão diretamente relacionados com a proporção do lucro potencial em impedir a pirataria e o custo de implementar a proteção. Se essa proporção for suficientemente alta, o investimento ótimo em medidas antipirataria tal que desmotiva o ataque dos grupos piratas. Em seguida, exploramos uma função objetivo do grupo que pirata que também inclui um efeito prestígio, ou seja, piratas que preferem desafios, como enfrentar uma proteção mais complexa. À medida que o parâmetro de sensibilidade por desafios cresce, há um menor incentivos para que o detentor da PI invista em medidas antipirataria, ora que investimentos adicionais seriam acompanhados por ataques de força crescente. Esse efeito indica que, em alguns casos, os detentores da PI poderiam diversificar suas diferentes estratégias de proteção em vez de se concentrá-las em mecanismos de proteção puramente tecnológicos. No terceiro ensaio, implementei um jogo de investimento em P&D não cooperativo em tecnologias de energia menos nocivas ao meio ambiente. A contribuição deste artigo é a explorar o efeito de características assimétricas dos países envolvidos, mais especificamente o fato de que eles podem ser expostos de forma distinta aos danos climáticos. No modelo básico, composto por dois países, mostramos que ambos os países só investirão em P&D se sua exposição climática for suficientemente próxima. À medida que o parâmetro de spillover da P&D aumenta, mais homogêneos os países precisam ser para que ambos simultaneamente invistam. Se um dos países apresentar uma exposição suficientemente maior, não realizará pesquisa, uma vez que os benefícios do investimento são mais que compensados por aumentos nos danos climáticos regionais. Também mostramos que não há incentivos de comportamento de free-rider quando um país deixa de investir em tecnologias. Ao considerarmos um modelo com três países, identificamos a possibilidade de formação de clubes de pesquisa não cooperativos, onde países com exposição semelhante a danos climáticos investem de forma similar em pesquisas.