Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Paschoal, Aline Fernanda Lopes |
Orientador(a): |
Bortolozzo, Fernando Pandolfo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/256692
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Resumo: |
Levando em consideração a mobilização mundial gerada pela resistência bacteriana, diversas estratégias vêm sendo desenvolvidas, com o intuito de reduzir o mau uso de antimicrobianos. No contexto da reprodução de suínos, devemos considerar que as doses inseminantes contêm antimicrobianos para o controle bacteriano, e que mais de 70% do volume infundido de uma dose sofre refluxo, propiciando o desenvolvimento de bactérias resistentes no ambiente. Considerando que a produção mundial de doses é estimada em aproximadamente 1,4 × 107 L/ano, a presença e disseminação de bactérias resistentes no ambiente após a IA é preocupante. Com o objetivo de reduzir a resistência bacteriana, a suinocultura está revendo o uso de antimicrobianos, buscando estratégias para o uso racional e prudente dessas drogas. O primeiro passo para redução do uso de antimicrobianos no processamento de doses de sêmen suíno é evocar a adoção de cuidados higiênicos com a contaminação bacteriana durante a coleta e processamento do ejaculado. Além disso, a redução da temperatura convencional (17°C) de armazenamento para um armazenamento de doses livres de antimicrobianos a 5°C também é uma estratégia bastante promissora, mas com desafios para os espermatozoides devido à sua sensibilidade os resfriamento. O intuito desse projeto foi, inicialmente, testar um método de coleta capaz de reduzir a contaminação bacteriana inicial durante a coleta de sêmen; além disso, objetivamos trabalhar os desafios que existem para que a redução da temperatura de armazenamento a 5 °C seja viabilizada na prática, incluindo a taxa de resfriamento e o transporte das doses inseminantes; finalmente, testamos a fertilidade de matrizes inseminadas com doses armazenadas a 5 °C, sem adição de antimicrobianos de forma a verificar a aplicação prática do uso da estratégia em condições de campo. |