Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Atencio, Guilherme Wagner Gutierrez |
Orientador(a): |
Romanowski, Helena Piccoli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212891
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Resumo: |
E. corethrus é comum no sul do Brasil e em raros locais na Argentina e Uruguai, geralmente próximo da fronteira com o Brasil. Esta espécie de borboleta é comumente encontrada nos campos sulinos, porém, pouco se sabe de sua biologia. Os estudos que a incluem são na sua maioria inventários de fauna, com poucos dedicando-se a sua história de vida, relações com a planta hospedeira, filogeografia ou até mesmo requerimentos ambientais. Neste estudo foi buscada a borboleta partindo-se de registros prévios e de modelos de distribuição de espécie baseados nestes registros, que foram validadosin situ . Neste processo, foram estimados os requerimentos ambientais para a presença da espécie e gerados dados inéditos, assim como foi investigado o estado de conservação das áreas onde é esperado que E. corethrus seja encontrada. Ainda, foi feita a revisão dostatus de ameaça para a espécie nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e também para o Brasil, sugerindo que sejam alterados para “Ameaçada” (EN) para os níveis estaduais e “Criticamente em Perigo” (CR) para o nível nacional. Dentre os animais coletados durante estas excursões em campo, 80 indivíduos de 8 localidades diferentes tiveram o marcador molecular Citocromo Oxidase I (COI) sequenciado. A análise dessas sequências mostrou que existe fluxo gênico entre as populações amostradas e não há indício de estruturação populacional entre elas. Os dados indicam que seja uma população panmítica e possivelmente um dos últimos refúgios da espécie no território Brasileiro. Este dado, juntamente com os dados ambientais coletados em campo, são essenciais para traçar estratégias de conservação e manejo desta espécie que apresenta evidências de estar sofrendo com a pressão antrópica, através de processos como perda de habitat e mortalidade devido à agrotóxicos |