Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Eduarda Fernandes Lustosa de |
Orientador(a): |
Cunha, Andre Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/182349
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar a persistência inflacionária no Brasil entre 1999 e 2016, isto é, investigar as suas causas, seus mecanismos e estimar o seu grau. A hipótese geral é que há um grau significativo de resiliência na inflação mesmo após a implantação do regime de metas, o que dá indícios de que existem causas de pressão inflacionária que estão sendo desconsideradas. De forma a responder à pergunta “por que a inflação ainda tem persistência no Brasil?” e cumprir o objetivo, este estudo se constrói em perspectiva tanto teórica quanto empírica. Em um primeiro momento, realiza uma revisão de literatura entre as abordagens convencional, keynesiana e estruturalista do processo inflacionário, de modo a compreender as diferenças entre os postulados teóricos destas vertentes e, posteriormente, introduz aos conceitos de persistência. Em seguida, são discutidas as várias fontes de inflação (sejam elas relacionadas ao agregado monetário ou não), a evolução das expectativas, a eficácia da taxa de juros como instrumento de política antiinflacionária e algumas políticas não-monetárias que contribuem para a estabilidade de preços. Por fim, através de estimadores GPH, Whittle, Expoente de Hurst e um modelo autorregressivo de integração fracionada (ARFIMA), é estimado o grau de tal resiliência no caso brasileiro. |